Promessas de Pedro Paulo tem a menor confiabilidade para eleitor, diz Datafolha

Com um plano de governo que prevê investimentos de R$ 33 bilhões em quatro anos, as promessas de Pedro Paulo (PMDB), candidato à Prefeitura do Rio, são as que têm mais desconfiança do eleitor, aponta pesquisa do Datafolha.

De acordo com a pesquisa, 20% dos eleitores avaliam que o peemedebista é o que faz mais promessas que não pode cumprir.

Candidato apoiado pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB), o peemedebista também é o mais citado como o candidato que, se eleito, mais defenderá os ricos. De acordo com a pesquisa, 19% o identificam com esse perfil.

Pedro Paulo tem sido o principal alvo dos adversários nos debates. Todos o criticam por prometer altos investimentos em cenário de crise. Ele tem afirmado que a prefeitura tem boas condições financeiras.

Entre as promessas está a construção de mais de 300 escolas municipais para colocar todas as crianças em tempo integral.

As promessas são cópias do Plano Estratégico elaborado por servidores da Prefeitura do Rio no início do ano, com uma consultoria que custou R$ 7 milhões.

O peemedebista foi o que mais oscilou positivamente na última pesquisa –três pontos percentuais, no limite da margem de erro, chegando a 8%. O senador Marcelo Crivella (PRB) tem 29%, Marcelo Freixo (PSOL), 11% e Jandira Feghali (PC do B), 8%.

Entre os atributos positivos, o senador Marcelo Crivella (PRB) é o que mais se destaca. Ele é o mais citado entre os entrevistados como o mais inteligente (27%), mais realizador (29%) e o que mais defenderá os pobres (33%). Os índices são semelhantes à sua intenção de voto (29%).

O deputado Flávio Bolsonaro (PSC) é apontado por 28% dos eleitores como o mais autoritário.

O programa de TV de Crivella foi visto como o melhor por 27% dos eleitores, patamar semelhante a sua intenção de voto.

Com o maior tempo entre os candidatos, Pedro Paulo tem o melhor programa na avaliação de 13% dos eleitores ouvidos –acima de sua intenção de voto, de 8%.

Índio da Costa tem o melhor programa TV para 13%, contra 6% de intenção de voto.

A distância entre a intenção de voto e apoio ao programa de TV indica uma possibilidade de subida na pesquisa, segundo especialistas.