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Jornalista, autor de cinco volumes sobre a história do regime militar, entre eles "A Ditadura Encurralada".

Descrição de chapéu ataque à democracia

Lula 2026 joga fora chance de extirpar busca pela reeleição da lista de malignidades

Presidente anunciou que, se tiver saúde, poderá disputar novo mandato

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Lula anunciou que, se tiver saúde, poderá disputar a reeleição em 2026. Ele já havia condenado o instituto da reeleição e, na campanha, disse que seria "um presidente de um mandato só".

Pena, porque jogou fora a oportunidade de extirpar a busca pela reeleição da lista de malignidades da política brasileira.

Hoje, a reeleição é a fonte dos piores males nacionais. Os planos golpistas de Bolsonaro estão aí para mostrar isso.

O presidente Lula durante entrevista coletiva ao lado do premiê da Alemanha, Olaf Scholz, no Palácio do Planalto, em Brasília - Gabriela Biló - 30.jan.23/Folhapress

Eremildo, o idiota

Eremildo acreditou que Lula seria presidente de um mandato só. Ele também acredita que o ex-ministro Anderson Torres perdeu o celular e que foi a funcionária de sua casa quem guardou a minuta do golpe na estante. O cretino acha que a declaração de Valdemar Costa Neto de que todo mundo tinha cópias de minutas golpistas era apenas uma metáfora.

Acima de tudo, Eremildo acredita que o Gabinete de Segurança Institucional jamais se meteria numa operação para grampear o ministro Alexandre de Moraes. O general Augusto Heleno nunca concordaria com uma coisa dessas.

Grampos, hoje e ontem

Daniel Silveira, que teria planejado grampear uma conversa do senador Marcos do Val com o ministro Alexandre de Moraes, foi candidato a senador pelo PTB e não se elegeu. Fez campanha ao lado do ex-deputado Eduardo Cunha, que elegeu a filha, Danielle Dytz da Cunha.

Em junho de 1974, o ex-ministro da Fazenda Antonio Delfim Netto desceu em Brasília para uma conversa com o general Golbery do Couto e Silva. Delfim havia sido o todo-poderoso ministro da Fazenda, tentou ser governador de São Paulo, mas foi vetado. Da conversa, resultou que Delfim foi para a embaixada em Paris.

Delfim achou estranho que Golbery lhe apontasse onde sentar. Claro, era para deixá-lo perto do microfone que transmitia a conversa para um gravador instalado na cozinha.

Quem montou o grampo foi o coronel Edison Dytz, do Serviço Nacional de Informações, que posteriormente se tornaria sogro de Eduardo Cunha.

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