Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Prefeitura de SP pede penhora de bens para quitar dívidas de teatro de Roberto Alvim
Município cobra quase R$ 30 mil do Club Noir, que era tocado pelo ex-secretário do governo Bolsonaro
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A Prefeitura de São Paulo pediu à Justiça a penhora de bens para quitar dívidas do Club Noir, teatro já extinto de Roberto Alvim.
Diretor de teatro, Alvim foi secretário da Cultura do governo Jair Bolsonaro por dois meses e perdeu o cargo após parafrasear um discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda da Alemanha nazista.
Em um dos processos, a Procuradoria-Geral do Município cobra o pagamento de R$ 12,3 mil em ISS (Imposto Sobre Serviço), relativos a diferentes meses entre 2013 e 2016.
Em outubro, a Justiça determinou que, caso a dívida não fosse quitada, um oficial de justiça deveria proceder à avaliação e penhora dos bens indicados e de tantos outros até atingir o valor devido.
A empresa está em nome da atriz Juliana Galdino, esposa de Alvim que em 2006 fundou com ele o Club Noir. Na Receita Federal, a empresa aparece como inapta por omissão de declarações.
Em outro processo, a prefeitura cobra R$ 15 mil de taxa de fiscalização de estabelecimento, relativos a 2016 e 2017.
Em setembro, a Justiça também determinou o pagamento em até cinco dias, a penhora de bens ou a apresentação de contestação em até 30 dias.
No site de consulta de dívidas ativas com a Prefeitura de SP, o Club Noir consta como devedor de R$ 27,6 mil em impostos atrasados.
Em julho de 2019, Alvim disse à coluna Mônica Bergamo que havia arrecadado R$ 18 mil em doações para sanar as dívidas que eram de R$ 30 mil do Club Noir.
Ele estava prestes a assumir a direção do Centro de Artes Cênicas da Funarte e afirmou que pagaria o restante das dívidas com seu salário em Brasília.
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