Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Prefeitura de SP suspende pagamento a Daniela Mercury por show em evento com Lula
Medida dura até o final da apuração dos fatos, segundo ofício da Controladoria Geral do Município
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Controladoria Geral de São Paulo, órgão da prefeitura municipal, determinou a suspensão do pagamento do cachê de Daniela Mercury por sua apresentação no domingo (1º), no Pacaembu, em evento de sete centrais sindicais que comemoravam o Dia do Trabalhador.
A celebração serviu também para manifestar o apoio das organizações a Lula (PT), que esteve presente e discursou como a estrela da manifestação.
Em ofício nesta quinta-feira (5), o controlador Daniel Falcão diz que a suspensão deve durar "até o final de procedimento de apuração dos fatos e eventuais responsabilidades funcionais e empresariais".
Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, a cantora recebeu R$ 160 mil da produtora que organizou a festa. A produtora, por sua vez, espera ser reembolsada pela prefeitura.
O pagamento do cachê gerou ruído depois que um suposto contrato entre ela e a Prefeitura de São Paulo passou a ser divulgado nas redes bolsonaristas.
Os recursos para o evento vêm da Prefeitura, revelou o site O Antagonista, e foram reservados à festa por meio de emendas parlamentares de vereadores que garantiram dinheiro para a estrutura e também para o pagamento do cachê dos artistas.
Segundo apuração da corregedoria, o valor das emendas já foi empenhado, mas ainda não foi pago para a produtora. Essa transferência que foi suspensa pelo órgão.
Em nota, os presidentes das centrais sindicais afirmaram que "o uso das emendas parlamentares para a realização de festas populares é respaldado pela lei orçamentária do município, que permite a vereadores e vereadoras destinar o valor das emendas a atividades culturais com apresentações artísticas abertas ao público, como festas juninas, festas de aniversário de bairro, atividades esportivas amadoras, como corridas de rua e campeonatos, Dia do Trabalhador, entre outras".
Reportagem da Folha relatou irritação de Nunes com o tema. O prefeito disse que o recurso é oriundo de emenda parlamentar dos vereadores Alfredo Alves Cavalcante, o Alfredinho, e Eduardo Suplicy, ambos do PT, e Sidney Cruz (Solidariedade).
"A prefeitura não iria negar a solicitação por emenda parlamentar para fazer uma festa para os trabalhadores, ressaltando que não é permitido em qualquer atividade paga com recursos públicos o uso político partidário", disse o prefeito.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters