Siga a folha

Descrição de chapéu Livros

Maria Adelaide Amaral é eleita para a Academia Paulista de Letras

Autora ocupa agora a cadeira que pertencia a Paulo Bomfim, morto em julho

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A escritora, dramaturga e roteirista Maria Adelaide Amaral é a nova integrante da Academia Paulista de Letras. Ela ocupa a cadeira número 35, que pertencia a Paulo Bomfim, o "príncipe dos poetas", morto em julho deste ano.

Na eleição, que ocorreu na última quinta-feira (17), Amaral obteve 34 votos entre os 36 votantes —dois acadêmicos votaram em branco.

Maria Adelaide Amaral na estreia da peça 'Alma Despejada', em setembro - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Segundo José Renato Nalini, presidente da APL, o fato de a escritora ser próxima de Paulo Bomfim foi fundamental. "Eles eram grandes amigos, o Paulo sempre conversava com ela sobre a história de São Paulo", diz.

Portuguesa nascido no Porto, Maria Adelaide Amaral é mais lembrada por seus trabalhos na televisão, sobretudo na Globo. São dela, por exemplo, "A Muralha" (2000), "Os Maias" (2001), "A Casa das Sete Mulheres" e "JK" (2006).

Mas sua carreira começa décadas antes, em 1978, com a peça "Bodas de Papel", que recebeu o prêmio Molière. Já nome consagrado no teatro, ela publicou em 1986 o romance "Luísa", que retrata a juventude nas décadas de 1960 e 1970 e recebeu o prêmio Jabuti de melhor romance em 1987.

Ela retorna ao romance em 1992 com "Aos Meus Amigos", no qual aborda o tema do suicídio —assunto que retorna na peça "Querida Mamãe" (1995). 

Ana Joaquina (Bete Mendes), Maria (Nívea Maria), Antonia (Jandira Martini), Caetana (Eliane Giardini) e Mariana (Samara Felippo) na minissérie "A Casa das Sete Mulheres" - Globo/Divulgação

Sua obra ainda conta com livros de ficção como "O Bruxo" (2000) e "Estrela Nua" (2003), além do infantojuvenil "Coração Solitário" (1996) e da biografia "Dercy de Cabo a Rabo" (1994).

"A Academia precisa ser formada por escritores, para ter a literatura e as letras representadas; por celebridades, para que tenha visibilidade; e por pessoas simpáticas, para ser uma casa de bom convívio. E a Maria Adelaide Amaral reúne esses três aspectos", avalia Nalini.

A autora tem seis meses para tomar posse, cerimônia que deve ocorrer no ano que vem.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas