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Pritzker é dado a Francis Kéré, primeiro negro a vencer Nobel da arquitetura

Natural de Burquina Faso, arquiteto é conhecido por construir edifícios sustentáveis para populações pobres

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AFP

O arquiteto Diébédo Francis Kéré, nascido no país africano Burquina Faso, venceu o prêmio Pritzker de 2022, considerado uma espécie de Nobel da arquitetura, anunciou a organização da premiação nesta terça-feira. Ele é o primeiro negro a ser reconhecido pelo prêmio mais prestigioso da área no mundo.

O arquiteto Diébédo Francis Kéré, natural de Burkina Faso, vencedor do prêmio Pritzker em 2022 - Niklas Hallen/AFP

Kéré foi premiado por seus desenhos pioneiros que são "sustentáveis para a Terra e seus habitantes em terrenos de escassez extremas", disse em comunicado Tom Pritzker, presidente da Hyatt Foundation, patrocinadora do evento.

Com dupla cidadania, de Burquina Faso e da Alemanha, Kéré é o 51° vencedor do prêmio.

Ele é conhecido entre seus pares por construir escolas, centros de saúde, casas, edifícios residenciais e espaços públicos em países africanos como Benim, Togo, Quênia, Moçambique e Sudão, além de Burquina Faso, sua terra natal, cujo parlamento nacional foi desenhado por Kéré.

"É tanto um arquiteto como um servidor, pois melhora a vida e as experiências de inúmeros cidadãos em uma região do mundo, às vezes, esquecida", disse Pritzker.

O texto acrescenta que Kéré "empodera e transforma as comunidades por meio da arquitetura", desenhando edifícios "onde os recursos são frágeis e a colaboração é vital".

"Por meio do seu compromisso com a justiça social e o uso inteligente de materiais locais para se conectar e responder ao clima natural, trabalha em países marginalizados cheios de limitações e adversidades, onde a arquitetura e a infraestrutura estão ausentes", disseram os organizadores.

Kéré foi elogiado por um projeto para uma escola primária em Burquina Faso e realizou exposições individuais nos museus de Munique e Filadélfia.

Também foi um dos arquitetos que trabalhou no Museu Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho de Genebra.

Há cinco anos, Kéré se consagrou como o primeiro arquiteto africano a desenhar um painel temporário no Hyde Park de Londres, uma prestigiosa tarefa que um arquiteto de fama mundial assina a cada ano.

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