Beyoncé se tornou a artista mais premiada da história do Grammy na noite deste domingo (5). A cantora venceu duas categorias na cerimônia prévia, e outras duas já no evento principal, chegando a 32 gramofones e superando o maestro Georg Solti com o maior número de estatuetas da premiação em todos os tempos.

Ela levou os prêmios nas categorias melhor gravação dance/eletrônica, pela música "Break my Soul", melhor performance de R&B tradicional, por "Plastic Off the Sofa", melhor música de R&B, por "Cuff It", e melhor álbum de dance/eletrônica, por "Renaissance".

Como chegou atrasada, Beyoncé não estava na cerimônia quando recebeu o primeiro prêmio da parte nobre do evento. Já quando ganhou como melhor álbum de dance/eletrônica, ela foi até o palco e falou sobre o momento histórico.

"Estou tentando não ficar emocionada, e só receber isso", ela disse, sob aplausos. "Quero agradecer a Deus, obrigada Deus, meu tio Johnny, que não está aqui. Mas está aqui em espírito. Quero agradecer a meus pais por me amarem, me incentivarem. Ao meu marido, minhas lindas crianças, à comunidade queer, deus os abençoe. Muito obrigada ao Grammy."

Beyoncé chegou à 65ª edição do Grammy com nove indicações, sendo a artista com o maior número delas na premiação deste ano. Entre elas, a estrela pop ainda concorre em três das quatro categorias principais —música, gravação e álbum do ano—, podendo aumentar sua vantagem na liderança.

Concorrendo com o álbum "Renaissance", em que faz uma ode à pista de dança, do house e techno aos afro beats e ao dancehall, ela já havia se tornado a pessoa com o maior número de indicações na história do Grammy —88 no total, empatada com o marido, Jay-Z. Agora, é a pessoa com mais gramofones em todos os tempos.

Mas apesar dos números, Beyoncé só ganhou uma das 16 vezes em que concorreu às categorias principais, as que incluem todos os gêneros —em 2010, quando "Single Ladies (Put A Ring On It)" foi escolhida a música do ano.