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Mãe e filha abrem bufê e dão oportunidade a mulheres imigrantes

Novo episódio da série Negócios Plurais conta a história de Janete e Maíra; veja vídeo

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São Paulo

A empresa de gastronomia Free Soul Food nasceu com a proposta de oferecer uma alimentação mais inclusiva, com pratos para veganos, vegetarianos, diabéticos e pessoas intolerantes ao glúten e à lactose.

Tudo começou com o sonho de Janete Costa, 64, de abrir um restaurante em São Paulo. Sua filha, Maíra da Costa, 39, ficou preocupada se a ideia daria certo e marcou uma reunião para a mãe em uma associação do setor, para que ela entendesse melhor esse mercado.

Janete saiu do encontro decidida a desistir do projeto, convicta de que seria impossível tocar o dia a dia do estabelecimento. Maíra, então, estimulou que a mãe continuasse se capacitando.

Maíra da Costa e Janete Costa, donas da Free Soul Food - Gabriel Cabral/Folhapress

Depois de dois anos montando um plano de negócios, as duas abriram juntas a Free Soul Food, em 2016. Elas usaram as redes sociais para fazer as primeiras vendas e, depois, entraram em aplicativos de delivery e também passaram a oferecer serviço de bufê.

Foi então que elas conheceram Domingas, uma angolana que vivia em situação análoga à escravidão, e decidiram chamá-la para trabalhar na empresa. A partir daí, a Free Soul Food passou a contratar mulheres imigrantes em situação de vulnerabilidade social.

A história é tema do décimo nono episódio da série Negócios Plurais, sobre empreendedorismo e diversidade, realizada pela Folha em parceria com o Instagram. Toda semana, o jornal publica em seu perfil na rede social relatos em vídeo de empreendedores de todas as regiões do país.

"Chegamos a ter funcionária que falava seis idiomas. Nós começamos a entender que a Free Soul Food poderia ser uma alavanca para que essas mulheres chegassem, se empoderassem e, depois, que elas até pudessem seguir outros caminhos", diz Janete.

Com esse trabalho, a empresa foi reconhecida em 2018 e 2019 com o Selo Municipal de Direitos Humanos e Diversidade.

O preconceito nos impactou em vários sentidos. Ao conversar com um fornecedor, eu já tive que quase convencê-lo de que eu era a dona da minha própria empresa. Por nós trabalharmos com mulheres negras e imigrantes, às vezes as pessoas esperam da gente uma atitude mais subserviente

Maíra da Costa

sócia da Free Soul Food

Assista ao vídeo:

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