Após dois meses, Basílica do Santo Sepulcro reabre em Jerusalém
Igreja, que fechou pouco antes da Páscoa, terá número limitado de visitantes
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Depois de dois meses fechada devido à pandemia de coronavírus, a Basílica do Santo Sepulcro reabrirá suas portas neste domingo (24). O anúncio foi feito neste sábado (23) pelas autoridades cristãs do local, em Jerusalém.
"Por razões de segurança e para evitar o risco de uma nova disseminação da Covid-19, o número de visitantes será limitado a 50 pessoas, e a basílica será acessível apenas para aqueles que não apresentarem febre ou sintomas de infecção e que estiverem com máscaras adequadas", indicam em seu site as autoridades religiosas que administram o acesso ao local.
"Também será necessário manter uma distância mínima de dois metros entre cada pessoa e evitar qualquer ato de devoção que possa incluir contato físico, como tocar ou beijar as pedras, os ícones, os vestidos e o pessoal da basílica", acrescentam as autoridades.
A Igreja do Santo Sepulcro foi fechada em 25 de março, pouco antes da Páscoa, como parte das medidas para conter a epidemia do coronavírus em Israel e nos territórios palestinos.
Faixa de Gaza registra primeira morte
Oficialmente, a pandemia deixou mais de 160 mil pessoas contaminadas em Israel, incluindo 279 mortos.
Na Cisjordânia ocupada, as autoridades palestinas registraram oficialmente 368 contaminações e duas mortes. A primeira morte na Faixa de Gaza foi confirmada neste sábado. Até agora, pouco mais de 20 casos haviam sido registrados no local.
Segundo a tradição cristã, o Santo Sepulcro é o lugar onde Jesus foi crucificado e enterrado. O local está localizado em Jerusalém Oriental, na Cidade Velha, ocupada e anexada por Israel. Todo ano a igreja é visitada por milhões de pessoas.
Depois de interromper a propagação do vírus, as autoridades israelenses retiraram parte das medidas de contenção para tentar reviver a economia. Os locais de culto foram autorizados a reabrir na quarta-feira, mas com acesso limitado a 50 pessoas.
Com AFP
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters