Siga a folha

Descrição de chapéu Guerra da Ucrânia Rússia

Dois milhões em fuga expõem crise humanitária da Guerra na Ucrânia

Leia edição da newsletter Guerra na Ucrânia

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Esta é a edição da newsletter Guerra na Ucrânia. Quer recebê-la no seu email? Inscreva-se abaixo.

Dois milhões de pessoas tiveram que se deslocar da Ucrânia desde o início da guerra, que causou a morte de 516 civis, incluindo 37 crianças. Efeito da invasão russa, a saída de refugiados do país tem algumas marcas.

  • Ela é principalmente feminina. Mulheres e crianças formam boa parte desse grupo;
  • Homens de 18 a 60 anos estão proibidos de sair e são convocados para o combate;

Dois relatos do enviado da Folha na Ucrânia, André Liohn, expõem essa realidade.

Ele acompanhou em Lviv um pai se despedir da mulher e do filho, que deixaram a Ucrânia, e foi para o combate. Em Irpin, no noroeste de Kiev, fez o trajeto dos corredores humanitários que retiram idosos de áreas em conflito.​

Foi próximo a Irpin que uma mãe e dois filhos morreram após um ataque de morteiros russos. A imagem da tragédia, registrada pela fotógrafa Lynsey Addario, chocou o mundo. Leia reportagem que conta quem era a família.

Nesta quarta, novo acordo de cessar-fogo para permitir a saída de refugiados foi frustrado por bombardeios intensos. A Ucrânia acusou os russos de violar a trégua nas cidades de Kharkiv e Mariupol, onde um hospital infantil que tinha uma maternidade foi destruído.

Não se perca

A repórter Flávia Mantovani, que cobre temas relacionados a refugiados na Folha e no blog Babel Paulistana, explica o que a população ucraniana tem enfrentado ao tentar escapar para zonas seguras.

Aglomerações
Esta é crise com crescimento mais rápido de refugiados desde a Segunda Guerra. O conflito da Síria, que gerou outro êxodo em massa recente, teve dois anos de combates até se chegar a marca de 2 milhões de pessoas em fuga, já registrada na Ucrânia. Há tumulto nas estações de trem e filas quilométricas de carros e pedestres nas fronteiras.

Falha nos corredores humanitários
Os governos russo e ucraniano concordaram com a criação de zonas de segurança para evacuar civis —os chamados corredores humanitários—, mas os acordos foram frustrados após violações do cessar-fogo em meio à troca de acusações entre os dois lados.

Discriminação de estrangeiros
Imigrantes negros publicaram nas redes sociais que foram vítimas de racismo ao tentarem escapar, sendo barrados em trens, ônibus e nas fronteiras por guardas e outros cidadãos ucranianos. O governo da Nigéria, origem de muitos estudantes de universidades ucranianas, e a Human Rights Watch relataram denúncias de discriminação.

Frio
Temperaturas abaixo de zero têm tornado a jornada de fuga ainda mais dura. Muitos precisam caminhar por horas ao relento. Brasileiros que fugiram da Ucrânia relataram à Folha o medo que tiveram de morrer de hipotermia. Nesta semana, uma frente fria vinda do Ártico deixou o tempo ainda mais gelado.

O que aconteceu nesta quarta (9)

O que ver e ouvir para manter-se informado

A acolhida aos refugiados na Europa é explicada no podcast Café da Manhã, e uma ucraniana que ficou dez anos sob o controle russo relata em vídeo sua visão do conflito.

Ouça: A crise de refugiados da Ucrânia e as portas abertas da União Europeia

Veja: Aos 98 anos, ex-prisioneira política da Rússia fala sobre guerra

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas