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Renata Afonso

CEO da CNN Brasil

Somos um país diverso por nossa formação sociocultural, mas, em muitas áreas, essa característica ainda precisa ir além de simplesmente a aceitação de um lado e a exclusão dos demais, pois é essencial considerar sempre múltiplas hipóteses ao mesmo tempo. O fim do pensamento linear, apontado pela filósofa Viviane Mosé, está na origem de uma nova cognição: a que nos faz pensar hoje tudo ao mesmo tempo. Vale para a vida em geral e para a comunicação em particular.

No Brasil, a questão ajuda a explicar desde o nosso notável sincretismo religioso, que serve de inspiração para o mundo, até a aceitação popular da comunicação convergente, na qual as pessoas buscam cada vez mais o quê, como, onde e quando querem, muitas vezes em meios simultâneos. Reforça também a responsabilidade de os veículos imparciais de comunicação se constituírem cada vez mais num ambiente no qual todas as possibilidades que façam sentido encontrem espaço para alcançar um denominador comum.

A jornalista Renata Afonso, CEO da CNN Brasil - Kelly Queiroz/CNN/Divulgação

Sim, pois se avançamos na conquista de uma visão mais ampla sobre alguns aspectos, em muitos outros seguimos presos a contradições. Nem mesmo o rigor da lei foi suficiente para que já tivéssemos abandonado discriminações étnicas e de gênero. E, ainda hoje, nos falta consenso sobre questões básicas para qualquer avanço, como educação, ou das quais dependem a nossa própria sobrevivência, como a ambiental.

Pesquisa global realizada pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, em 2021, reforça a contribuição da informação isenta para a pluralidade ao mostrar que nada menos que 74% dos entrevistados ainda preferem notícias que reflitam uma variedade de pontos de vista.

Em outras palavras, a maioria quer todos os elementos necessários para formar a sua própria visão sobre os fatos. Um percentual expressivo de 66% entende que os meios de comunicação devem buscar a neutralidade. Isso não significa que se deva reduzir o espaço para análise e opinião, tão necessárias. É nesse caminho que a CNN Brasil está, sem atalhos ou desvios.

Quando as visões se estreitam, surge um terreno fértil para a polarização de ideias, em que cada um só ouve a narrativa que reforça suas próprias convicções. A comunicação de qualidade contribui para a busca de consensos ao levar informação confiável, não importa o meio, a plataforma ou o local de conexão.

Mais pessoas começam a se dar conta dos danos causados pelas fake news, construídas para sustentar visões radicalizadas ou para deturpar visões comuns. O mesmo levantamento do Instituto Reuters demonstrou que, no Brasil, 82% dos entrevistados se preocupam com informações falsas e enganosas. Na Alemanha, o percentual é de apenas 37%. Felizmente, mais gente vê hoje uma notícia nas redes sociais e vai conferi-la em fontes seguras antes de aceitá-la como verdadeira. Está cada vez mais claro que o imediatismo é um caminho muito fértil para a propagação de notícias falsas.

É nesse exato sentido que a CNN Brasil, ao completar dois anos, reafirma o compromisso com o jornalismo profissional, plural e imparcial. Comunicação de qualidade abre espaço para todos que estejam comprometidos com a verdade.

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Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

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