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Ministro da Educação quer inventar falsos culpados para problemas reais, diz leitor

Ricardo Vélez Rodríguez irritou leitores ao enviar carta exigindo hino e filmagem das crianças cantando

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Vélez Rodrigues, a carta e o hino
Em um governo de extremos, a campanha nunca acaba (“MEC pede a escolas que cantem o hino nacional e filmem as crianças”, Cotidiano, 25/2). O ministro Ricardo Vélez Rodríguez fabricou polêmica para inventar inimigos da pátria. Ele não acha que a medida vá fazer diferença na educação do país. Ele quer mesmo que questionem a medida. Você é contra Deus acima de tudo? Você é contra crianças cantarem o hino? Então, como diria o chefe, é para a “ponta da praia” que você vai. E assim o Brasil vai inventando falsos culpados para problemas reais.
Flávio Silva (Recife, PE)
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O ministro é um despreparado. Devemos perdoar-lhe a inépcia? Jamais. Rua!
Raimundo Carvalho (Vitória, ES)

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Se o ministro do Turismo não caiu até agora com as acusações que pesam sobre ele, o da Educação não vai cair por causa dessa carta. Que, aliás, está em consonância com a mentalidade do atual governo e com a ideia do Escola sem Partido —no caso sem o partido dos outros. Além disso, denota sintonia com o que há de mais “moderno” em regimes de governo “forte e personalista” da época da Segunda Guerra Mundial. Franco, Mussolini e Getúlio devem estar sorrindo.
João Vicente Aversa Novaes (São Paulo, SP)
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A medida é legal, positiva, mas, como o mundo está cheio de gente chata e metida, deverá ser problema. O Hino Nacional Brasileiro é uma boa. Só não acho necessário o bordão “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. 
Roberto Moreira da Silva (São Paulo, SP)
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Cantar o hino nas escolas, nada de mais. No Brasil, é necessário o resgate dos símbolos nacionais. E o ministro da Educação deveria eleger prioridades, quais sejam: acabar com o analfabetismo, preocupar-se com leitura e escrita. Só para lembrar, em 21/9/2009, o então vice-presidente, José Alencar, cujo ministro da Educação era Fernando Haddad, sancionou lei que diz: “Nos estabelecimentos públicos e privados de ensino fundamental é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por semana”. 
Izabel Avallone (São Paulo, SP)


Ranier Bragon
Irretocável, Ranier Bragon (“Carta de ministro da Educação a escolas deveria motivar sua demissão”, Opinião, 26/2). Caso publicasse seu texto um dia depois, o jornalista poderia incluir a pastora como outra a ter a rua como destino... Em Genebra, a ministra dos Direitos Humanos e da Família disse que é impositivo “restaurar e restabelecer no Brasil aquela questão do patriotismo, do amor ao hino, amor à bandeira”. Como diz Bragon, “no atual campeonato de boçalidades, o céu parece ser o limite”.
Caio N. de Toledo (Campinas, SP)


Fachada do Cine Caixa Belas Artes, na rua da Consolação, em São Paulo - Alf Ribeiro - 6.jul.2015/Folhapress

Cine Belas Artes
Lamentável o fim do patrocínio da Caixa Econômica Federal ao Cine Belas Artes, que corre sério risco de fechar (“Caixa corta patrocínio e Cine Belas Artes pode fechar em dois meses”, Ilustrada, 26/2). O Belas Artes é um patrimônio cultural da cidade. Eu me tornei cliente da CEF exclusivamente por causa do Belas Artes e agora vou fechar a minha conta. Nós, cinéfilos, esperamos que a Prefeitura de São Paulo e o Governo de SP façam a sua parte e garantam o funcionamento do Belas Artes.
Renato Khair (São Paulo, SP)


Davi oculta imóveis
Aí me pergunto (“Presidente do Senado, Davi oculta imóveis em série da Justiça Eleitoral”, Poder, 25/2): para que servem Ministério Público, TSE e Tribunal de Contas se ninguém confere nada?
Marcelo Arias (São Vicente, SP)

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O tipo ainda se propagandeou como o primeiro judeu a ocupar a presidência do Senado. O sofrido povo judeu não precisava de mais esta.
Waldo Assahi (Rio de Janeiro, RJ)
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Construímos e romantizamos a cultura da desonestidade. Existe diferença entre falha/erro grave e um caráter falho. O mais complicado é tudo ficar por isso mesmo. Até prescrever. É preciso acabar com a indústria da prescrição!
Pedro Cardoso da Costa (São Paulo, SP)
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Continuamos sendo comandados por políticos incompetentes. Eles não podem continuar dirigindo o país. A classe política tem que ser extinta, ou eles acabam com o Brasil. É questão de sobrevivência.
João Mucci (Ponte Nova, MG)
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Tudo isso é muito grave, e vocês já sabem o que vai acontecer: nada!
Hugo Alves (Campo Grande, MS)
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Mais um falso moralista que engana a Justiça e o povo. Parabéns, Folha, pela investigação!
João Francisco dos Santos (Sorocaba, SP)


Ministro tenta censurar a Folha
Não é aceitável que o ministro Marcelo Álvaro Antônio esteja no cargo, assim como Ricardo Salles (Meio Ambiente), condenado pela Justiça em primeira instância. O ministreco do Turismo (“Ministro do Turismo tenta censurar a Folha no caso dos laranjas, mas juíza nega liminar”, Poder, 25/2) cometeu delito pior que o de Gustavo Bebbiano. Pedir coerência é muito? Acrescento que demitir mais três resolveria as polêmicas estéreis, como hinos, cores de roupa e pauta religiosa.
Wagner Santos (Ribeirão Preto, SP)

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante entrevista ao SBT - Reprodução SBT


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Estamos em meio a 50 tons de laranja. Lembrando que laranja é o elo entre o vermelho e o amarelo. De pouco adianta desfilar de camisa amarela ou criticar os que andam de vermelha, quando se tem esse imenso laranjal que nasce na majestade do Judiciário, é adubado nos meios políticos e chega, bem vermelho e financiado por especuladores, até a lama de Brumadinho.
Jonas Lachini (Belo Horizonte, MG)


Tendências / Debates
Excelente paralelo de Luís Roberto Demarco entre o descaso em corporações que permitem tragédias humanas por falta de responsabilidade, inexistente governança, e o pior, a falta de vergonha (“A tragédia tricolor”, 26/2). Lamento que o clube tenha caído na má gestão. 
Marcos A. Rittner (São Francisco, EUA)


Editoriais
A despeito de “Explicar a reforma” (26/2), explico que, enquanto empregado da iniciativa privada tem descontados do salário 11% sobre o teto da Previdência, algo em torno de R$ 642,33/mês (com salário igual ou superior a R$ 5.839,45), o servidor público federal tem descontados 11% sobre o total da remuneração. E servidores federais contratados a partir de 5/11/2015 já têm contribuição obrigatória e expectativa de aposentadoria nos moldes da iniciativa privada. Assim já há igualdade de condições.
Jorge Luís de Camargo, procurador federal da Advocacia-Geral da União (Paraná, PR)

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