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Editorial escancara lado mais sórdido de Bolsonaro, diz leitor

Em declarações, presidente demonstrou despreparo, leviandade e inclinações autoritárias

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Massacre em presídio

A fala do presidente Bolsonaro reflete a parte da sociedade que pretende ver nas penas aplicadas uma vingança da vítima contra o agente delituoso ("'Problemas acontecem', diz Bolsonaro sobre presos mortos em transferência no Pará").

Carlos Eduardo Salles (Santos, SP)

Coisas que acontecem são acidentes, coisas não previstas. As chacinas dentro do sistema carcerário são previsíveis, acontecem a todo momento. E o Estado é o único responsável pela integridade física e mental dos apenados.

Weimar Donini (Florianópolis, SC)

É crueldade Bolsonaro não se manifestar imediatamente em atenção aos familiares do massacre no Pará e não informar medidas emergenciais. Ele usa o tempo para machucar famílias que sofreram na ditadura. É inacreditável que seus seguidores não reajam a isso.

Maria Elza Sigrist (Campinas, SP)

O alto índice de reincidência dos detentos de nosso sistema prisional somente demonstra sua falência ("Massacre de presos no Pará é obra de décadas de descasos e discursos demagógicos"). A solução só virá com estudos técnicos sérios e não contaminados por qualquer viés ideológico.

William Charley Costa de Oliveira (Brasília, DF)

Nas eleições, nenhum candidato afirma claramente o que fará para restabelecer a ordem nos presídios, e o tema fica totalmente excluído do debate político.

Joseberto R. Cruz (Guanambi, BA)


Governo Bolsonaro

É puro diversionismo ("Sou assim mesmo, diz Bolsonaro após série de declarações agressivas"). Gostaria que a Folha colocasse ao lado de cada declaração estrepitosa de Bolsonaro a perda de direitos trabalhistas, os ataques ao meio ambiente e medidas econômicas neoliberais realizadas por sua equipe ministerial. Olhamos para um lado e somos atacados pelo outro.

Sergio José Dias (Rio de Janeiro, RJ)

É impressionante. Metade do volume de todo texto publicado nas páginas da Folha diariamente tem como principal intuito desconstruir Jair Bolsonaro e tudo o mais que ali orbita. Que desperdício de papel.

José Marques (São Paulo, SP)

FHC talvez tenha sido o presidente menos ruim pós-ditadura ("FHC critica 'incontinência verbal' de Bolsonaro e contesta fala sobre ditadura"). A Comissão da Verdade tem crédito, apesar de ter sido criada sob o governo do PT. É difícil para a família de um torturado e morto pela ditadura ouvir o presidente falar essas besteiras. Na ditadura, houve morte de inocentes, mas de bandidos também. Assunto delicadíssimo.

Helio Marcengo (Curitiba, PR)


Políticas públicas

Prefeito e governador que não constroem vias e viadutos para carros costumam não se eleger ("SP tem 3 das 10 linhas mais lotadas de transporte público do mundo, diz aplicativo", Cotidiano, 31/7). O eleitor tem culpa nisso, pois opta por coisas que aparecem --por isso, o saneamento não tem tanto investimento. A pessoa fica mais satisfeita com a construção de uma avenida do que incomodada com o mau cheiro do rio Pinheiros.

Hercilio Silva (Brasília, DF)


Infâmias

Editorial corajoso, à altura dos acontecimentos ("Espiral de infâmias"). Mas não adianta só o impeachment, banalizaria ainda mais a República. É preciso um movimento da sociedade, das entidades democráticas e da imprensa por uma reforma política. O processo eleitoral deve ser protegido dos fanáticos religiosos e lobistas. O Congresso, em sua maioria, é um espelho macabro de forças quase tão obscuras quanto o próprio presidente.

Ebano Machado Piacentin (Florianópolis, SC)

O presidente Jair Bolsonaro - Pedro Ladeira/Folhapress

Aplausos ao excelente editorial. A Folha tradicionalmente não vacila em criticar os poderosos e os governos de plantão, fazendo-o sempre (como agora) com independência, coragem e com os olhos na lei e no direito. Essa linha editorial, pela riqueza dos fundamentos, previne, preenche lacuna nas instituições e interpreta com justiça o sentimento patriótico de muitos dos seus leitores.

Ruy Luís de Araújo (Jaboatão dos Guararapes, PE)

O que há de novidade? Sabiam. Apoiaram. Agora bater panelas? Agora esse editorial? Já é tarde. Falar em reforma da Previdência? Essa aberração! Defender e minimizar o quê?

José Renato Sessino Toledo Barbosa (Fernandopólis, SP)

Cumprimentos à Folha pelo editorial desta quarta, em que escancara o lado mais sórdido do comportamento do atual ocupante do Palácio do Planalto. Se as entidades representativas da sociedade civil, e até mesmo das instituições militares, comprometidas com o Estado democrático de Direito não entrarem em ação urgentemente para impor limites, o caos estará instalado neste país.

Geraldo Tadeu Santos Almeida (Itapeva, SP)


Gregorio Duvivier

Lia a coluna de meu igual e meu irmão no jornal nesta manhã ("Inferências acerca do leitor de jornal"). Curioso meu caso: antes de ver o WhatsApp, leio a manchete e sua coluna. Mais ainda: releio sua coluna em voz alta para minha esposa. Devo ser um excêntrico suburbano ou saudosista da oratória. Seja como for, enquanto o mundo desaba demos risadas.

Ricardo Osman Gomes Aguiar (São Paulo, SP)

Se estava em dúvida em renovar a assinatura da Folha, a edição desta quarta (31/7) foi o suficiente. Gregorio Duvivier e Guilherme Boulos ("Aumento de população de rua em SP é resultado de química explosiva") tiraram a minha dúvida. Chega.

Francisco Carlos Souza Godoi (Mogi Guaçu, SP)


Saúde

Muito pertinente o artigo do presidente da ANS ("O paciente no centro da formulação de políticas de saúde"). As organizações de saúde devem priorizar a medicina baseada em evidências, reforçando os tratamentos humanizados. Os treinamentos das equipes e os conselhos consultivos de pacientes são outros meios de trazer compaixão à medicina. O Institute for Heatlhcare Improvement também nos ensina a equilibrar a experiência do paciente, a qualidade do atendimento e o custo. Assim levaremos uma saúde de qualidade para todos.

Claudio Lottenberg, médico e presidente do UnitedHealth Group Brasil


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