'Nenhum presidente pode ameaçar prender qualquer pessoa no país', diz leitor

Jair Bolsonaro disse que Glenn Greenwald 'talvez pegue uma cana aqui no Brasil'

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Bolsonaro e Greenwald

O presidente diz que Glenn talvez pegue alguns anos de cana aqui no Brasil. Estamos ou não a viver sob uma ditadura? Mais que nunca, é preciso lutar contra o arbítrio. Nenhum presidente pode ameaçar prender qualquer pessoa no país e, diga-se, nem mesmo ele tem poderes para isso. ("'Talvez pegue uma cana aqui no Brasil', afirma Bolsonaro sobre Glenn", Poder, 28/7).

Renato de Almeida Oliveira Muçouçah (São Paulo, SP)

Bolsonaro disse "talvez". Se fosse ditador, ele mandava prender.

Marcos Ramos (São Paulo, SP)

Bolsonaro quer respeito pela sua família, mas não respeita a família dos outros. Ao seu filho, acha normal ofertar o filé mignon, mesmo que seja às custas do interesse público. Mas não hesita em expor de forma grotesca os filhos de Greenwald, insinuando que ele e seu marido tinham interesses menores ao formar sua família.

Ricardo Knudsen (São Paulo, SP)

As opiniões, expressões e ideias de Bolsonaro resvalam a mediocridade e ilustram a baixeza de seus critérios morais, como o infame comentário sobre a vida particular de um jornalista.

Murilo Silveira (São Paulo, SP)

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O jornalista Gleen Greenwald, do site The Intercept Brasil, durante audiência na Câmara dos Deputados - Pedro Ladeira - 25.jun.19/Folhapress

Sergio Moro

Infelizmente percebe-se que parcela pequena da sociedade ainda protege as ações criminosas. As mudanças trazidas ao Brasil por Moro encontram resistência naqueles que necessitam de um país corrupto. Muito triste ("Para parlamentares e ministros do STF, Moro extrapolou limites", Poder, 28/7).

Oabi Gebrim Junior (Patos de Minas, MG)

Onde já se viu um ministro da Justiça querer destruir provas de uma investigação que corre sob sigilo? Moro extrapolou todos os limites.

João Pedro Sousa (São Paulo, SP)

Racismo

Quando grandes líderes, como Mandela e Martin Luther King Jr., se propuseram a dedicar a vida para combater o racismo, eles tinham consciência de que racismo nada mais é do que sinônimo de ódio. Por isso, suas atividades eram pautadas pela adoção de meios pacíficos, mas eficazes. Já para os ativistas de ocasião, o mais importante é manter viva a chama do ódio, pois, afinal, não desejam conclusão, mas perpetuar o máximo possível uma situação que, para eles, significa fama, dinheiro e prestígio ("Bolsonaro e Trump tornaram o racismo mais evidente, diz ativista", Cotidiano, 27/7). 

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)


Globalização

Finalmente uma voz sensata, a do sr. José Graziano, diretor geral da FAO, a respeito da globalização, processo que é frequentemente atacado por pessoas que adotam viéses ideológicos retrógrados e inadequados ("Retórica antiglobalização dificulta esforço mundial de combate à fome", Mundo, 27/7). Eu iria mais além: aqueles que atacam a globalização (que é um processo, e não uma ideologia), em vez de se adaptarem a ela, parecem não perceber que, ao produzir a custos mais elevados e erigir barreiras comerciais entre países, o resultado é menos empregos e menos recursos para investir.

José Cretella Neto (São Paulo, SP)


Meio ambiente

Definitivamente, este senhor não compreende que dependemos de um meio ambiente equilibrado para a nossa sobrevivência como espécie ("Questão ambiental é para veganos que só comem vegetais, diz Bolsonaro", Cotidiano, 28/7). Esse governo trata a questão ambiental com extrema ignorância.

Edmilson Barcellos da Rocha (Niterói, RJ)

Excelente matéria, com indicadores mais que consistentes para não deixar dúvidas sobre qual é o propósito escuso de Bolsonaro e sua turma ao investir contra um dos grandes institutos de pesquisa do país ("Alvo de Bolsonaro, Inpe tem ciência de impacto acima da média e parceria com a Nasa", Ciência, 26/7).

Mariluce de Souza Moura (São Paulo, SP)

Literatura infantil

É no mínimo estranha a posição fundamentalista da ministra Damares e dos que a seguem quanto à demonização de figuras mitológicas, folclóricas e lendárias. É difícil aceitar duendes e magos na literatura, mas é fácil aceitar mulas falantes, arbustos ardentes e caminhar sobre águas na Bíblia. Qual a diferença? ("O martelo das feiticeiras", Ilustrada, 27/7)

José Jorge Zacharias (São Paulo, SP)

Amei a expressão "sequestro do imaginário", de Volnei Canonica. Realmente é isso que está acontecendo, a literatura fantástica, que nos fez viajar por mundos mágicos, está acabando. A pauta política --de políticos e pais-- de mente fechada e conservadorismo exacerbado tem medo que nossas crianças e jovens carreguem os valores do encantamento.

Mariza Bacci Zago (Atibaia, SP)


Tendências / Debates

Foi colocado um tema bastante relevante em vista da quantidade de pessoas que estão, por absoluta necessidade, trabalhando para aplicativos ("A relação entre apps de entrega e quem atua para eles deve seguir a legislação trabalhista? Sim/Não", 27/7). Outros países endureceram as relações com aplicativos e, pelo que se sabe, esses gigantes empresariais se moldaram às leis que passaram a viger. Apesar da tendência liberal que nos assola, proteger os mais fracos, já que nossa recém-modernizada lei trabalhista assim o permite, é nossa obrigação.

José Dieguez (São Carlos, SP)


Muito oportuno e imprescindível o alerta do artigo "A degeneração ética de um herói", de Mauro de Azevedo Menezes (Tendências / Debates, 28/7). É uma pena que muitos não alcancem o seu significado e alguns outros não se manquem.

Tereza Rodrigues (São Paulo, SP)


Jornalismo

Que alívio em ler este texto ("Polemizando a controvérsia", de Antonio Prata, Cotidiano, 28/7). Se o jornalismo não der o nome correto para as barbaridades que estão sendo praticadas, o pensamento crítico, a ciência e a percepção ampla do mundo seguirão pelo ralo.

Paulo Pinheiro Machado (Florianópolis, SC)


Quadrinhos

Parabéns pela inclusão de Estela May. Minimalistas, suas tirinhas capturam o tempo e sua geração com síntese e singularidade.

Silvia Gomez (São Paulo, SP)

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