Aconteceu na noite desta terça-feira (27) os debates da TV Globo com os candidatos aos 26 governos estaduais e do DF.

O assunto movimentou as redes sociais. Com tantas conversas acontecendo ao mesmo tempo, fica até difícil acompanhar o que rolou pelo Brasil. Por isso o #Hashtag fez uma seleção.

Na Bahia, o candidato a governador ACM Neto (União Brasil) enfrenta desgaste na campanha após se autodeclarar pardo em seu registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O ex-prefeito de Salvador já havia se declarado pardo na eleição para a Prefeitura de Salvador em 2016, primeira eleição que ele disputou na qual o registro racial se tornou obrigatório.

Este ano, contudo, a declaração foi questionada pelos adversários e ganhou repercussão na semana passada após uma entrevista do candidato à TV Bahia, quando foi confrontado sobre o tema.

O assunto foi explorado nesta noite de debate.

Virou Casos de Família.

Literalmente.

Em resumo:

Falta uma torta na cara, craque do jogo...

Na semana passada, o candidato ao governo de SP Tarcísio de Freitas (Republicanos) não soube dizer seu local de votação em São José dos Campos (SP) em entrevista à TV Vanguarda.

Ele foi questionado sobre o assunto em uma sabatina realizada pela TV Vanguarda, afiliada da TV Globo naquela cidade. "O senhor vota onde? Qual é o seu local de votação?", questionou a repórter que conduzia a conversa.

Em resposta, Tarcísio deu um riso abafado e falou: "Ah, é um colégio." "Sabe o bairro, por curiosidade?", seguiu a apresentadora. Constrangido, Tarcísio ficou em silêncio por um momento até a repórter emendar: "Fugiu à cabeça, né?"

"Sim, fugiu à cabeça", completou o candidato do Republicanos.

O assunto continuou sendo explorado nas redes.

No Espírito Santo, o debate já começou com "climão". O candidato Aridelmo Teixeira (Novo) chamou o atual governador e candidato à reeleição Renato Casagrande (PSB) de "exterminador de futuros".

Em Pernambuco, a candidata Marília Arraes (Solidariedade), que lidera a disputa estadual, faltou ao debate. Mas foi lembrada nas redes.

Em Santa Catarina, foi muito mais do que torta de "climão". O candidato Ralf Zimmer (Pros) questionou se Gean Loureiro (União Brasil) teria moral para assumir o governo do estado depois do escândalo do vazamento de cenas que mostraram um caso extraconjugal em seu gabinete, em 2021, na época em que era prefeito de Florianópolis (SC).

Foi pesado.

A falta de diversidade também foi assunto nas redes.

No Rio, um dos temas mais discutidos foi a "mochila de Castro".

No Acre, o debate organizado pela Rede Amazônica foi encerrado às pressas pela emissora após decisão judicial de uma desembargadora que determinou a participação de um candidato sem representação no Congresso Nacional.

Em nota divulgada pelo G1, a emissora diz que vai "impetrar todos os recursos judiciais cabíveis e representação no CNJ [Conselho Nacional de Justiça] pelo evidente abuso de autoridade".

No Amazonas, o apresentador José Roberto Burnier se irritou após o candidato Ricardo Nicolau (Solidariedade) tentar usar o celular durante o debate, o que é proibido segundo as regras do programa.