Após a indicação de Cristiano Zanin ao STF (Supremo Tribunal Federal) oficializada por Lula (PT) nesta quinta-feira (1º), internautas debatem e, sobretudo, criticam a escolha do presidente pelo amigo e advogado pessoal.
Perfis perguntam como seria se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indicasse o advogado Frederick Wassef ao cargo durante seu mandato. Outros questionam a ética da decisão.
O termo "Zanin" tornou-se o assunto mais comentado no Twitter nesta quinta, com mais de 41 mil tuítes até a publicação deste texto. Mas o assunto pode ser acompanhado na plataforma em diversas outras hashtags, como "Advogado", "Pacheco", "Suprema Corte", "Wassef", "Ricardo Lewandowski", entre outros.
Zanin deve assumir o assento de Ricardo Lewandowski, que se aposentou em abril. De acordo com a Constituição, o indicado pelo presidente deve ser sabatinado e, posteriormente, votado pelo Senado. Líderes do Senado já tranquilizam o presidente: o nome de Zanin deve ser aprovado sem grandes dificuldades. Leia na Folha como é feita a escolha dos ministros do STF.
Apoiadores do presidente Lula saíram às redes para justificar a escolha do petista e ironizam a relação do ex-presidente Jair Bolsonaro com Wassef durante seu mandato. Internautas lembram ainda do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), que também pretendia uma vaga no Supremo Tribunal Federal.
"Isso é um absurdo, Lula tinha que indicar o Wassef, amiguinho do Bolsonaro...aquele que escondeu o Queiroz…", escreveu um perfil.
Em resposta a uma publicação crítica à indicação, um perfil respondeu "Rodrigo, você está esquecendo um detalhe simples: o Zanin não é um vigarista como o Wassef!"
Outros evocam a indicação de André Mendonça, feita por Bolsonaro. Mendonça, grande defensor do ex-presidente, foi tido como um aceno à base evangélica, à qual Bolsonaro prometia indicar um nome "terrivelmente evangélico" para o STF.
"Prestou um serviço inestimável ao Brasil e sem dúvida fará um excelente trabalho no STF", defendeu um usuário.
"Grande dia!"
"Não dá pra ser Poliana".
Aguardando as opiniões dos especialistas.
Leia na Folha o que Lula e PT diziam antes e agora sobre indicar amigos ao STF e à PGR.
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