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Tiroteio em comício de Trump é comparado à facada em Bolsonaro nas redes sociais

Evento de campanha do ex-presidente dos EUA acontecia na Pensilvânia e foi interrompido após tiros

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São Paulo

Um comício de Donald Trump em Butler, no estado da Pensilvânia, foi interrompido neste sábado (13) após sons de tiros. O ex-presidente foi retirado do local após ter tido a orelha direita perfurada por uma bala, mas passa bem, segundo sua equipe.

O incidente repercutiu nas redes sociais e tem sido comparado ao atentado sofrido pelo então candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, em setembro de 2018.

Às 21h10, o termo "Trump" era o assunto mais comentado no X (antigo Twitter). Em terceiro lugar, aparecia "Adélio", em referência a Adélio Bispo de Oliveira, homem que esfaqueou Bolsonaro, quando fazia campanha na cidade de Juiz de Fora (MG).

O Serviço Secreto dos EUA informou em nota que um participante do comício foi morto e outros dois estão feridos em estado grave. Além deles, o atirador foi morto por agentes do órgão.

A comparação com o atentado contra quem viria a ser eleito presidente do Brasil é feita tanto por apoiadores quanto por críticos. O senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL), comemorou nas redes a morte do atirador.

Em 2019, a Vara Federal de Juiz de Fora (MG) concluiu que Adélio tem transtorno mental e é inimputável —incapaz de entender o caráter de crime que cometeu e de responder por seus atos. Em junho, a Polícia Federal reiterou que Adélio agiu sozinho e que o caso sobre a tentativa de assassinato de Bolsonaro está encerrado.

Após o ataque, perfis de esquerda passaram a ventilar teorias da conspiração de que o incidente foi forjado para beneficiar a campanha do ex-presidente americano. O termo "fake news" entrou nos assuntos mais comentados no X na manhã deste domingo (14), com postagens contestando, sem evidências, a veracidade do atentado, investigado como tentativa de homicídio pelo FBI.

O deputado federal André Janones (Avante-MG) fez referência ao ataque com a expressão "fakeada" (facada fake). A fala remete a teorias conspiratórias, não comprovadas e espalhadas por parte da esquerda, de que o atentado de 2018 contra o então candidato Jair Bolsonaro teria sido uma armação. "É a ‘Fakeada’ fazendo escola", escreveu.

Após o tiroteio, imagens em que o ex-presidente Trump aparece com o rosto ensanguentado, de punho cerrado erguido e com a bandeira dos EUA ao fundo viralizaram.

Há quem analise nas redes sociais que o incidente fortaleça Donald Trump e que faça ele retornar à Casa Branca após as eleições programadas para novembro.

Veja mais reações ao incidente que acometeu Trump em comício na Pensilvânia:

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