O grupo Stellantis já faz os ajustes finais do futuro SUV de sete lugares da Citroën. Uma unidade foi flagrada nesta semana na rodovia dos Bandeirantes, em Santa Bárbara d’Oeste (interior de São Paulo).
O carro estava bastante camuflado, mas deu para perceber que as dimensões são bem maiores que as do compacto nacional C3, que tem 3,98 metros de comprimento. O novo modelo também será construído em Porto Real (RJ).
A traseira espichada vai acomodar os bancos embutidos no porta-malas. Há a impressão de que a distância entre os eixos tem mais do que os 2,54 metros do "irmão menor".
Visto de lado, dá para notar que existe uma terceira janela, item ausente no C3. A distância entre a portinhola do tanque e a lanterna traseira é bem maior do que a vista no hatch.
Já os faróis parecem ser os mesmos, embora os adesivos dificultassem a identificação. Para diferenciá-los, a Citroën vai colocar um para-choque frontal exclusivo para o novo modelo, estratégia semelhante à adotada pela Fiat nas linhas Pulse e Fastback.
O projeto, batizado de CC24, deve chegar às lojas no segundo semestre. O nome oficial ainda não foi definido, mas já é possível deduzir quais serão os motores e câmbios utilizados.
As opções mais em conta serão equipadas com o 1.6 16v flex (120 cv) em versões com caixa manual ou automática. No topo da linha estará o 1.0 turbo flex (130 cv) já utilizado em modelos da linha Fiat –e sempre associado ao câmbio CVT, que simula sete marchas.
É provável que o novo Citroën tenha também opções com cinco lugares, o que deve abrir mais espaço no porta-malas. É a mesma estratégia adotada pela Chevrolet com a minivan Spin, que custa entre R$ 101.650 e R$ 132.950.
Além do CC24, a marca francesa prepara mais um produto nacional construído sobre a base CMP (sigla em inglês para plataforma modular compacta). Será um sedã, que chega ao mercado em 2024.
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