Os brasileiros que vivem na Faixa de Gaza e que desistiram de deixar o território com a ajuda do governo federal alegaram duas razões para isso: eles não falam português. E não têm dinheiro para se manter sequer alguns dias no Brasil.
ESCOLHA DIFÍCIL
Apesar da possibilidade bem provável de receberem ajuda humanitária quando chegassem ao país, esses palestinos que têm também nacionalidade brasileira disseram temer que, uma vez embarcados, nunca mais conseguissem retornar a Gaza —onde têm familiares, amigos e toda uma história de vida.
ESCOLHA 2
A falta de recursos para o retorno fez com que optassem por ficar onde estão —mesmo sob risco de morrerem sob o bombardeio de Israel.
PEQUENO GRUPO
A comunidade brasileira em Gaza é reduzida: são 40 pessoas, que sempre mantiveram contato com a diplomacia do país.
DESPEDIDA
Destas, 28 decidiram viajar ao Brasil para escapar da guerra. Entre elas há uma idosa e 15 crianças. Os outros são adultos.
SAGA
Desde o começo da semana, o Brasil tenta contornar os inúmeros obstáculos que impedem a repatriação dos brasileiros em Gaza.
SAGA 2
O Egito, que poderia abrir passagem na fronteira para a passagem dos brasileiros, reluta, por temer que palestinos que cheguem a suas terras nela permaneçam como refugiados.
PEDRA
Israel, por sua vez, além de fechar todos os pontos de passagem com Gaza, bombardeou a cidade de Rafah, na fronteira com o Egito, complicando as negociações para que os brasileiros por ali pudessem passar.
EM LINHA
Na quinta (12), as negociações diplomáticas se intensificaram, com o assessor especial de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, telefonando diretamente para autoridades do Egito.
URGÊNCIA
Diplomatas alertaram também que os brasileiros em Gaza podem simplesmente morrer de fome: o estoque de alimentos no território só deve durar mais quatro dias.
GOGÓ
O conselheiro do Tribunal de Contas do estado de São Paulo Roque Citadini recebeu convidados em sua casa, na capital paulista, para o jantar Amigos da Ópera, na semana passada. O evento celebrou a abertura de inscrições para a 22ª edição do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas, fundado por Paulo Abrão Esper. A secretária da Cultura do estado de SP, Marilia Marton, compareceu.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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