Seja Arthur Lira (PP-AL) ou seja Baleia Rossi (MDB-SP) o eleito presidente da Câmara, a competição acirrada travada hoje está construindo um racha no Parlamento que vai dificultar a formação de maiorias e deixará cicatrizes no pós-eleição. Isso é especialmente danoso para as reformas, que dependem da aprovação de dois terços da Casa.
Membros dos dois lados da disputa já têm esse cenário e alguns apontam como única saída ao vencedor obter maioria indiscutível, de 300 em 513 deputados.
As marcas produzidas pela disputa ocorrem principalmente pela estratégia, adotada pelos aliados de Arthur Lira, de incentivar rebeliões internas com o objetivo de retirar os partidos do bloco rival, como ocorreu no PSL na última quinta (7).
Traições não são novidade na eleição, que é secreta, interferências sim, dizem aliados de Baleia Rossi (MDB-SP).
Tiroteio
Governo impõe sigilo no cartão de vacinação Bolsonaro. Alguém duvida de que ele será um dos primeiros a tomar vacina?
Da deputada Erika Kokay (PT-DF), sobre o sigilo de 100 anos no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro decretado pelo Planalto
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