O governo de São Paulo começou a vacinar os trabalhadores do transporte aéreo nesta sexta-feira (28), mas concentrará a imunização contra a Covid-19 apenas em parte dos funcionários dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Congonhas.
Segundo a gestão estadual, as doses enviadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde são insuficientes para imunizar todo o setor, e então as equipes do Campo de Marte e demais aeroportos do estado ficaram de fora em um primeiro momento.
O governo de São Paulo afirma que o Ministério da Saúde encaminhou 19.999 doses, mas que o estado tem 27 mil funcionários somente no aeroporto de Guarulhos, o maior dos 45 do estado. Em Viracopos, são 10 mil, e em Congonhas, 5.050.
A gestão João Doria (PSDB-SP) estima que faltem cerca de 10 mil doses para vacinar os funcionários dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Congonhas, e cerca de 23 mil para os demais.
Em sua conta, o ministério coloca 25.640 pessoas como público-alvo em SP, cifra considerada subestimada pelo governo estadual.
Nesta semana, o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do governo de SP solicitou ao ministério mais doses para completar a vacinação desses públicos.
Além disso, pediu que a pasta avalie o envio de vacinas para imunização de funcionários de companhias aéreas internacionais e de demais trabalhadores do aeroporto como, por exemplo, funcionários do comércio interno, como lojas e restaurantes.
A secretaria afirma que essa população está tão exposta aos riscos de contágio quanto os demais grupos elencados pelo ministério comandado por Marcelo Queiroga.
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