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Zema faz mistério sobre apoio no segundo turno, mas descarta Lula

Candidato à reeleição em Minas, governador diz que posicionamento não significa necessariamente apoio a Jair Bolsonaro

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Apesar dos apelos de bolsonaristas para que anuncie apoio à reeleição do presidente, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), deve manter a neutralidade no primeiro turno, pisando apenas no palanque do candidato oficial de seu partido, Felipe D´Avila.

Em evento segundo turno, Zema ainda faz mistério sobre apoiar abertamente ou não Jair Bolsonaro (PL), mas desde já descarta estar ao lado de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Governador Romeu Zema
Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), descarta apoio a Lula no 2º turno - Alexandre Rezende/Folhapress

"Temos inviabilidade de caminhar com o PT, o que não significa necessariamente apoio a Jair Bolsonaro. O PT é responsável pelo que estamos tentando corrigir há quatro anos. E é o responsável por um volume de mentiras que eu nunca vi na campanha do [Alexandre] Kalil", diz Mateus Simões (Novo), candidato a vice na chapa.

Segundo ele, a perspectiva de vitória de Zema em primeiro turno é real. Caso isso aconteça, acrescenta Simões, o governador deve naturalmente se tornar uma figura política mais presente no cenário nacional.

"Para nós seria muito bom, sobretudo porque validaria de forma muito firme nosso projeto e tornaria o governador um interlocutor nacional mais presente", afirma.

De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada no último dia 15, Zema tem 53% das intenções de voto, contra 25% de Kalil, do PSD.

Outro objetivo é construir uma base sólida na Assembleia Legislativa, para tentar superar um dos principais entraves para o Executivo nos últimos quatro anos.

Nos cálculos da campanha, serão cerca de 35 parlamentares eleitos pelos partidos da coligação de Zema, mais 10 de legendas que devem se somar à base, num universo de 77 parlamentares.

Essa situação mais confortável, diz Simões, permitirá a Zema intensificar sua agenda de liberalização da economia e desburocratização. Os temas prioritários do segundo mandato são geração de empregos e investimentos.

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