A Bahia é palco de uma guerra de bastidores entre dois desembargadores do Tribunal de Justiça cotados para uma vaga ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). Ambos tiveram problemas judiciais no passado.
Maurício Kertzman foi alvo de uma delação no âmbito da Operação Faroeste, acusado de venda de sentenças. Ele nega e diz que a juíza que o delatou é uma "criminosa confessa que lançou acusações infundadas sem nenhuma prova".
Já Roberto Frank só assumiu o cargo em 2013, graças a uma liminar do STJ que foi contra a interpretação do Conselho Nacional de Justiça de que, respondendo a investigação criminal, não poderia se tornar desembargador.
Ao Painel Frank declarou que não responde a qualquer procedimento investigatório, seja na esfera penal ou administrativa.
"Na ocasião de minha posse, foi iniciada, na época em que eu ainda era advogado, investigação que detinha o nítido propósito de atrapalhar a disputa por vaga de Jurista no TRE-BA e, posteriormente, ao cargo de desembargador. O MPF requereu arquivamento do procedimento por falta de indícios mínimos, posição que foi acolhida pelo ministro Jorge Mussi, relator do caso no STJ", afirmou.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.