Cerca de 40 mulheres do Movimento Paridade no Judiciário participarão da sessão nesta terça-feira (19) que discute a criação pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) de uma regra sobre alternância de gênero para preenchimento das vagas na segunda instância de tribunais de justiça estaduais e federais.
A ideia é marcar posição a favor da resolução, que enfrenta resistência nos tribunais do país.
O grupo também encaminhou uma carta para o presidente Lula (PT) reforçando o pedido para que seja indicada uma mulher à vaga que será aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber no STF (Supremo Tribunal Federal).
No documento, o movimento lembra que, apesar de as mulheres representarem mais da metade da população brasileira, elas são menos de 20% da atual composição do Supremo.
"Na história da mais alta Corte do país, 168 homens já foram nomeados, enquanto apenas 3 mulheres ocuparam esse lugar, ou seja, menos de 2% das cadeiras. Mulheres negras jamais foram indicadas", destacam.
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