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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Tarcísio teve vitória sobre Márcio França na reforma ministerial, afirmam aliados

Governador vê possível adversário perder força e deverá ter mais abertura para privatização do Porto de Santos

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São Paulo

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ganhou um interlocutor de seu partido no ministério que cuida de um de seus projetos prioritários e viu Márcio França, um potencial adversário em 2026, perder espaço no governo federal e poder de influência em seu reduto eleitoral, Santos.

Essa é a avaliação que aliados de Tarcísio têm feito a respeito do deslocamento de França do Ministério dos Portos e Aeroportos para a pasta de Micro e Pequenas Empresas, para abrir espaço para Silvio Costa Filho, do Republicanos.

Em mensagem de despedida da pasta, França provocou o aliado de Jair Bolsonaro (PL): "saúdo o @LulaOficial por trazer p/ o Gov @tarcisiogdf e seu partido para nos apoiar. O BR voltou", escreveu.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante cerimônia de posse como governador de São Paulo
Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante cerimônia de posse como governador de São Paulo - Zanone Fraissat-1º.jan.2023/Folhapress

Entre aliados de Tarcísio, a avaliação foi a de que França deu a cutucada para disfarçar a derrota. Por isso, até o meio da tarde desta quinta-feira (7), ele havia sido deixado sem resposta do governador.

A troca de ministério deve reduzir a presença de França em Santos, região que conta com o principal porto brasileiro e na qual o ex-governador estabeleceu sua trajetória política. Entre diversos indicados para cargos, França colocou um de seus principais aliados, o advogado Anderson Pomini, no comando da Autoridade Portuária de Santos, mas agora ele pode ser desalojado.

A movimentação pode abalar a força eleitoral do pessebista, concorrente em potencial do governador na busca pela reeleição em 2026 (que ele tem dito considerar como escolha mais provável em relação a uma candidatura à Presidência).

Com um colega de Republicanos à frente do ministério, Tarcísio deverá encontrar recepção mais calorosa para o seu projeto de privatização total do porto de Santos, ao qual França vinha fazendo oposição ferrenha.

Em relação à provocação de França a respeito da integração do Republicanos à base de Lula (PT), o governador tem se fiado na promessa do presidente de seu partido, Marcos Pereira, de que nada levará a sigla para a administração petista.

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