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Governo Tarcísio vai repetir 'tolerância zero' em caso de nova greve unificada em SP

Funcionários de Metrô, CPTM e outras áreas discutem nova paralisação para 28 de novembro

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São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) já definiu que repetirá a estratégia de confrontar com ações na Justiça e discursos públicos os manifestantes de Metrô, CPTM, Sabesp e outras instituições, caso eles consigam articular nova greve para 28 de novembro.

A avaliação é a de que a tática foi eficiente em outubro ao penalizar e desarticular sindicatos com multas pesadas e ao transmitir para a população que a greve se dá por divergências de projetos políticos.

Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento do grupo Esfera
Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento do grupo Esfera - Rubens Cavallari-5.jun.2023/Folhapress

Membros da gestão dizem que durante a greve de outubro o governo foi procurado por representantes sindicais em busca de soluções negociadas enquanto outras lideranças grevistas estimulavam a continuidade da greve. A falta de sintonia dos manifestantes foi interpretada como sintoma de que estavam batendo cabeça e divididos internamente, como efeito das ações da administração estadual.

O governo Tarcísio acionou a Justiça e pediu que as multas aos sindicatos fossem aumentadas para R$ 2 milhões por abusividade da greve e descumprimento do plano de funcionamento mínimo das linhas de Metrô durante a paralisação.

Durante entrevistas e notas ao longo dos dias, o governador insistiu no argumento de que a greve é ilegal e abusiva, já que não inclui reivindicações trabalhistas e manifesta apenas divergências com a pauta de privatizações da administração.

Os sindicatos argumentam que os trabalhadores protestam para que os serviços permaneçam sendo públicos e de qualidade.

Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, escreveu em suas redes sociais que a greve unificada é atualmente discutida por representantes dos trabalhadores de Metrô, CPTM, Sabesp, Apeoesp (professores da rede estadual), instituições de saúde pública (SindSaúde), Centro Paulo Souza e Fundação Casa.

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