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Descrição de chapéu forças armadas

Ratinho Jr. dobra aposta e deve criar mais 130 escolas cívico-militares no Paraná

Governador traçou meta de ter 400 instituições de ensino nesse modelo no estado

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São Paulo

O governador Ratinho Junior (PSD) publicará na segunda-feira (12), no Diário Oficial do Paraná, uma lista de 130 escolas da rede estadual que poderão ser passadas para o modelo cívico-militar a partir de 2024. A meta é alcançar 400 instituições comandadas por policiais —atualmente são 206.

Em julho, quando o Ministério da Educação de Luiz Inácio da Lula da Silva (PT) decidiu descontinuar o programa federal, o governador do Paraná anunciou que manteria o projeto estadual que surgiu por inspiração no que foi lançado em 2020 por Jair Bolsonaro (PL), de quem ele foi próximo nos últimos anos.

Ratinho Junior (PSD) durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Paraná
Ratinho Junior (PSD) durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa do Paraná - Roberto Dziura Jr-19.fev.2023/AEN

Com a descontinuidade do programa nacional, o governo do Paraná decidiu assumir as 12 instituições federais e chegou a 206 colégios no modelo cívico-militar. Em 2019, quando Ratinho Júnior assumiu, o Paraná possuía sete colégios da Polícia Militar.

Nos dias 28 e 29 de novembro, uma votação será realizada na comunidade escolar para definir o interesse ou não na mudança do atual modelo para o cívico-militar.

Além de uniformes específicos do programa estadual entregues aos alunos e da presença na escola de monitores ligados ao "Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários", outro diferencial da escola cívico-militar é a carga horária curricular. Há aulas extras de Português e de Matemática, além de aulas de Civismo e Cidadania.

De acordo com os dados da Seed (Secretaria de Estado da Educação), as escolas cívico-militares tiveram um avanço maior nas notas do Ideb, entre 2019 e 2021, na comparação com o desempenho das escolas regulares e integrais no mesmo período.

Ratinho Junior tem flertado com a possibilidade de se lançar na disputa pela Presidência em 2026 como representante de um bloco político da direita, formado também por nomes como Romeu Zema (Novo-MG), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), entre outros.

Como parte dessa estratégia, ele tenta emplacar as escolas cívico-militares e também as privatizações como marcas de sua gestão.

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