Vencedor do ano: o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que se consolidou como homem forte do governo e possível sucessor de Lula (caso o presidente não seja candidato à reeleição). Sob seu comando, foram aprovados projetos como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, e a economia surpreendeu positivamente os analistas.
Perdedor do ano: o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teve uma série de derrotas políticas e jurídicas. Além de ter sido declarado inelegível pelo TSE, foi abatido com o escândalo das joias, suspeitas de fraude em seu cartão de vacinação, delação de seu ex-braço-direito Mauro Cid e a prisão de apoiadores envolvidos no 8 de Janeiro.
Fique de olho: em 2024, Lula e Bolsonaro medirão forças na eleição municipal, e o centro tentará se reerguer, com vistas a 2026; segunda fase da reforma tributária e mudanças no Imposto de Renda devem ser prioridade no Congresso; STF poderá dar andamento a pautas polêmicas como aborto e drogas.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.