O contrato assinado pela Câmara dos Deputados para aquisição das grades de contenção após os ataques golpistas de 8 de Janeiro não prevê prestação a desmontagem do aparato de contenção, o que está sendo feito por funcionários da Casa e do Senado.
O documento, que teve valor de R$ 380.692,08, foi assinado em março do ano passado e tinha vigência de seis meses, até setembro de 2023.
O contrato versa sobre aquisição de grades de contenção, barras de escoramento e tendas impermeáveis com fechamento lateral, novas e para primeiro uso. Havia a possibilidade ainda de substituição de itens com defeito.
Procurada, a Câmara informou que o objeto do contrato foi a aquisição e "não inclui prestação de serviço" de retirada.
Já o Senado fez contrato para locação de grade de alambrado com escoramento, que incluía os serviços de montagem e desmontagem "para manifestações e eventos na área do Congresso Nacional e adjacências."
A vigência era de 28 de março de 2023 até 27 de março deste ano —o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a retirada das grades nesta segunda (8). O valor do contrato foi de R$ 256.500.
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