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Senadores discutem manter saída temporária para presos que estudam e trabalham

Objetivo é flexibilizar projeto que veio da Câmara e veta totalmente a 'saidinha'; Moro encabeça articulações

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Brasília

Integrantes da Comissão de Segurança Pública do Senado negociam flexibilizar o projeto que elimina as saídas temporárias de presos, as chamadas "saidinhas", para permitir que ocorram em atividades de educação e trabalho para os que estejam no regime semiaberto.

Presídio feminino dentro do Complexo Prisional de Pedrinhas: projeto quer acabar com saídas temporárias de presos
Presídio feminino dentro do Complexo Prisional de Pedrinhas: projeto quer acabar com saídas temporárias de presos - Pedro Ladeira/Folhapress

As conversas são encabeçadas pelos senadores Sergio Moro (União-PR), pelo relator do texto, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e pelo presidente da comissão, Sérgio Petecão (PSD-AC). A negociação é uma tentativa de destravar o projeto, que deve ser pautado no colegiado em fevereiro, no retorno do recesso parlamentar.

O texto aprovado pela Câmara revogou toda as hipóteses de saidinha previstas na Lei de Execução Penal, além de outros dispositivos que trazem a possibilidade.

"Há busca de consenso para votar o texto da Câmara em fevereiro na Comissão de Segurança Pública do Senado, com pequenas alterações", afirma Moro.

"Eliminam-se as saídas em feriados e sem causas, as chamadas saidinhas, que são a essência do projeto e que têm gerado problemas e revoltas. Preserva-se a saída para educação e trabalho para os presos do semiaberto", declara.

Petecão afirma que não é possível eliminar completamente as saídas temporárias porque alguns presos já adquiriram o benefício em conformidade com o que a lei permite.

"Tem uns que estudam, outros que trabalham. O Moro está tentando ajustar para que a gente possa votar no retorno do recesso, explicando para o senador Flávio que existe a necessidade de fazer uma adequação jurídica", diz o presidente da comissão.

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