Licenciado do PDT, o futuro secretário de Relações Internacionais na Prefeitura de São Paulo, Aldo Rebelo, deve acabar deixando o partido, avaliam nos bastidores integrantes do partido, que veem ainda uma inclinação à direita do ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff.
Aldo assume a Secretaria de Relações Internacionais na próxima segunda-feira (5).
O Solidariedade já manifestou interesse em filiar Rebelo, como mostrou o Painel. No entanto, os pedetistas também não descartam que ele tenha algum desgaste com a gestão do emedebista e saia da prefeitura.
Nesse cenário, poderia permanecer no PDT, mesmo após o ruído provocado após a decisão de integrar a equipe de Nunes.
Rebelo pediu para se licenciar do partido após aceitar convite de Nunes para ir para a mesma secretaria de Marta Suplicy — ela deixou a gestão do emedebista para ser vice de Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo PDT. Ao Painel, o ex-ministro disse que não tinha como apoiar o psolista na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
"Eu era ministro do Esporte e ele era o líder do ‘Não Vai ter Copa’ na cidade de São Paulo. Era um movimento que promovia quebra-quebra, sabotagem da Copa. Não tenho como apoiar uma pessoa dessas, não tenho condições", afirmou.
O pedetista foi ministro do Esporte de 2011 a 2015, durante as gestões de Dilma Rousseff (PT).
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