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Autor de CPI, vereador Rubinho pede à Igreja afastamento de padre Júlio

Em reviravolta, Arquidiocese de SP divulgou posicionamento em que diz que abriu nova investigação

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São Paulo

Autor do pedido da CPI que mira o padre Júlio Lancellotti na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) vai enviar um pedido formal de afastamento do pároco à Arquidiocese de São Paulo.

A motivação do vereador é a reviravolta que aconteceu nesta segunda-feira (5), quando a Arquidiocese afirmou em nota que tomou conhecimento de um "suposto novo fato de abuso sexual" e de "laudos periciais com resultados contraditórios" envolvendo o padre e que decidiu abrir uma investigação para buscar "a verdade".

Vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) durante audiência na Câmara Municipal de São Paulo
Vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) durante audiência na Câmara Municipal de São Paulo - Bruno Wilker-8.fev.2023/Divulgação

Em 22 de janeiro, Nunes protocolou na Câmara um vídeo, sem autenticidade comprovada, que retrata um homem se masturbando, e um parecer que diz se tratar do padre. Milton Leite (União Brasil), presidente da Casa, enviou o conteúdo à Arquidiocese.

No dia seguinte, 23 de janeiro, a Arquidiocese divulgou posicionamento em que afirmava que o vídeo já havia sido investigado em 2020 e que, na ocasião, não teve "convicção suficiente sobre a materialidade da denúncia" contra Lancellotti. Com isso, optou pelo arquivamento.

A revista Oeste publicou na terça-feira (30) uma entrevista com um homem que relatou um suposto assédio sexual que teria sofrido do pároco.

Em seu novo posicionamento, nesta segunda, a Arquidiocese afirmou que não arquivou as denúncias recentes que recebeu sobre o padre, o que teria sido inferido erroneamente a partir da nota anterior, segundo a autoridade católica.

"Não houve e não há arquivamento dessa atual denúncia, e a Arquidiocese segue atenta aos ulteriores elementos sobre os fatos denunciados e a toda investigação séria, fazendo o que lhe compete conforme a norma da Igreja e investigando o caso na área de sua competência, distante de interesses ideológicos e políticos, com serenidade e objetividade", afirma também o texto.

A divulgação do novo posicionamento da Arquidiocese deu novo impulso à instalação da CPI. O tema deverá ser tratado nesta terça-feira (6) pelos vereadores no primeiro encontro do colégio de líderes do Legislativo neste ano.

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