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Descrição de chapéu MST Governo Lula

Governo Lula e MST lançam projeto para melhorar geneticamente gado leiteiro dos sem-terra

Projeto que envolve a UFSCar se baseia na transferência de embriões de animais mais resistentes

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São Paulo

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e o governo Lula (PT) realizarão nesta sexta-feira (19), em Euclides da Cunha Paulista (702 km de São Paulo), o lançamento do projeto Gir Leiteiro, com o objetivo de melhoramento genético do gado produtor de leite dos sem-terra.

Também participam da iniciativa a UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e as cooperativas Coopercampo, Cooperarca-ZM e Coapar.

O evento desta sexta-feira, na região conhecida como Pontal do Paranapanema, terá a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, do presidente do Incra, Cesar Aldrighi, além de representantes das demais organizações envolvidas.

A imagem mostra uma área rural com bandeiras vermelhas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) penduradas em uma cerca. Há uma placa que diz 'Proibida a entrada de pessoas não autorizadas. Área particular'. Acima da cerca, há um cartaz escrito à mão com a mensagem 'Reforma agrária na casa do corrupto'. Ao fundo, é possível ver uma casa e algumas pessoas.
Faixas do MST em ocupação na fazenda Esmeralda, em Duartina, no interior de SP - Eduardo Anizelli-27.jul.2017/Folhapress

O projeto pretende utilizar a tecnologia da transferência de embriões para promover o melhoramento genético do gado do MST.

A veterinária Denise Sá, da Coopercampo, explica que as vacas dos assentados receberão embriões produzidos em laboratório a partir do sêmen de touros e de óvulos de vacas da raça gir leiteiro, que tem maior resistência a doenças e a variações climáticas.

Além disso, as vacas dessa raça têm a sequência genética A2A2 e geram leite que tem menor potencial de produzir reações negativas no organismo humano, como alergias (relacionadas à proteína betacaseína tipo A1).

A ideia, afirma Denise, é qualificar a produção e reduzir os custos dos produtores.

Márcio Santos, membro da direção nacional do MST, diz que se trata de um projeto-piloto que abrangerá assentamentos no Pontal do Paranapanema, em Andradina (627 km de São Paulo) e na Zona da Mata mineira. Caso ele seja bem-sucedido, a ideia é expandir para outras regiões a partir de novas parcerias com universidades.

O MST afirma que as famílias assentadas produzem cerca de 7 milhões de litros de leite por dia atualmente, o que equivale a 2,5 bilhões de litros ao ano.

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