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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Justiça impõe serviço comunitário a homem que agrediu coordenadora do MBL

Amanda Vettorazzo levou tapa na mão em evento com apoiadores de Lula no Dia do Trabalho

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São Paulo

A Justiça determinou dois meses de prestação de serviços comunitários a um homem que agrediu Amanda Vettorazzo, coordenadora nacional do MBL (Movimento Brasil Livre) e pré-candidata a vereadora em São Paulo pelo partido União Brasil, no último feriado de 1º de Maio.

O caso aconteceu no entorno do estádio do Corinthians, em Itaquera, na zona leste da capital paulista, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursava em evento organizado por centrais sindicais pelo Dia do Trabalho.

Homem dá tapa na mão de Amanda Vettorazzo, coordenadora do MBL e pré-candidata a vereadora pelo União Brasil em São Paulo, durante evento no 1º de Maio - amanda.vettorazzo no instagram/Reprodução

Vettorazzo postou um vídeo no qual aborda militantes de esquerda para perguntar o que acham sobre homens que agridem mulheres, citando Robinho e o filho mais novo de Lula, Luís Cláudio Lula da Silva —ele foi acusado de agressão pela ex-namorada, mas acabou não sendo indiciado por falta de provas.

Na gravação, ela é confrontada por um apoiador do presidente que dá um tapa em sua mão, enquanto ela segurava um microfone, e a xinga de "puta" e "vagabunda". Momentos antes, uma mulher joga água em suas costas e outra pessoa derruba seu boné.

A pré-candidata chamou a polícia, e o 24° Distrito Policial (Ponte Rasa) registrou o caso como vias de fato e injúria, por meio de um termo circunstanciado de ocorrência —usado para infrações de menor potencial ofensivo, aquelas com pena máxima prevista de dois anos de prisão ou multa.

O registro foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) do Foro Regional de Itaquera, onde a juíza Alice Galhano Pereira da Silva determinou nesta segunda (13) que o agressor preste oito horas semanais de serviços comunitários por dois meses.

"Dada a palavra ao autor do fato e seu defensor, por eles foi dito que aceitavam a proposta do Ministério Público", escreve a magistrada. Ela também decidiu que o homem, que não teve o nome divulgado, deve se apresentar em até dez dias na Central de Penas e Medidas Alternativas.

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