Ministro da Justiça vai ao RN, que vive onda de ataques criminosos

O ministro se juntará a outros membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública que já estão no local para alinhar novas ações

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Brasília

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, chegará na noite deste domingo (19) a Natal, no Rio Grande do Norte, que vive onda de ataques criminosos.

O ministro se juntará a outros membros do Ministério da Justiça e Segurança Pública que já estão no local para alinhar novas ações e seguir combatendo a crise de segurança no estado.

Agentes das forças de segurança cumpriram 54 mandados nesta sexta-feira (17) em diversas localidades do estado
Agentes das forças de segurança cumpriram 54 mandados nesta sexta-feira (17) em diversas localidades do estado - Divulgaçao/Sesed

Os secretários Nacionais de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e de Administração Penitenciária, Rafael Velasco, também estão em Natal para acompanhar o trabalho da Força Nacional de Segurança Pública e de outros órgãos que atuam para conter os atos de violência.

Desde o início da última semana a pasta está enviando efetivo da Força Nacional ao estado. Todos os órgãos de Segurança Pública estão envolvidos nesta operação nas esferas federais, estaduais e municipais.

Na segunda-feira (20), está prevista uma entrevista coletiva na sede da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social com a presença do ministro.

O governo federal transferiu dez presos para o sistema penitenciário federal. A ação é uma resposta a série de ataques que estão ocorrendo no estado desde o início da semana.

Os ataques no Rio Grande do Norte afetam pelo menos 21 cidades no estado. Eles consistem na destruição de prédios públicos e veículos.

Em São Gonçalo do Amarante, na grande Natal, a Secretaria de Saúde foi incendiada e R$ 10 milhões em remédios foram perdidos. Um policial penal foi morto na noite de sexta-feira (17).

Diversos ônibus também foram queimados na capital potiguar desde a terça (14).Desde o início dos ataques 42 pessoas foram presas pela polícia.

A suspeita da polícia é de que os ataques estão sendo organizados pelo crime organizado para responder a ações policiais recentes, que resultaram na prisão e morte de criminosos e na apreensão de armas e drogas.

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