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17/08/2010 - 09h20

PM do Rio conclui que pai de atropelador de Rafael Mascarenhas corrompeu policiais

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DIANA BRITO
DO RIO

O IPM (Inquérito Policial Militar) que investigou o crime de extorsão por dois policiais militares concluiu que o pai de Rafael Bussamra, que atropelou e matou Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, praticou corrupção ativa. Já o sargento Marcelo Leal e o cabo Marcelo Bigon do Batalhão do Leblon vão responder por dois crimes militares: corrupção passiva e transgressão disciplinar.

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As informações foram publicadas nesta terça-feira no Boletim da Polícia Militar do Rio. O IPM destaca que o pai do atropelador teria oferecido propina para os policiais liberarem o veículo do filho. Na ocasião, pai e irmão do motorista teriam pago R$ 1.000 aos militares.

Os crimes de corrupção ativa e passiva preveem penas de dois a oito anos de prisão. Os PMs também poderão ser expulsos da corporação.

Conforme relatório do GPS do carro da corporação, os militares também "descumpriam ordens já que estavam fora da área de patrulhamento para a qual estavam escalados, para obter vantagem ilícita (propina), após abordarem o atropelador".

Osvaldo Praddo-29.jul.10/Ag. O Dia
Atriz Cissa Guimarães faz homenagem ao filho Rafael Mascarenhas no túnel Acústico, no Rio, onde ele morreu
Atriz Cissa Guimarães faz homenagem ao filho Rafael Mascarenhas no túnel Acústico, no Rio, onde ele morreu

De acordo com o inquérito, houve crime militar na ação dos policiais na madrugada do dia 20 de julho e, por isso, eles terão que passar pelo Conselho de Disciplina da corporação, que terá três oficias na bancada para avaliar a conduta deles. Os dois militares estão detidos desde o dia 28 no Bep (Batalhão Especial Prisional), em Benfica, zona norte da cidade. A rapidez da conclusão do inquérito impediu que os advogados dos policiais pudessem fazer petições de relaxamento da prisão.

Cópias do inquérito da PM foram distribuídas para o Ministério Público Militar e para a 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público da Justiça comum, por apontar a acusação de corrupção ativa contra Roberto Bussamra.

 

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