Jogos de Inverno: quais são os esportes e o que esperar deles em Pequim

Conheça as 15 modalidades em disputa nas Olimpíadas e seus principais destaques

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São Paulo

Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022 terão disputas a partir de 2 de fevereiro, antes da cerimônia de abertura no dia 4, e vão até o dia 20.

Apesar de também ser um megaevento global, não se compara em tamanho com as Olimpíadas de Verão, que em Tóquio-2020 reuniram mais de 11 mil atletas em 33 modalidades. Os Jogos de Pequim terão aproximadamente 3.000 atletas de 15 modalidades, divididas de acordo com o local de disputa: oito de gelo e sete de neve.

Por razões climáticas e históricas, o Brasil nunca desenvolveu uma tradição nos esportes de inverno. Ainda assim, especialmente durante os Jogos, alguns deles costumam atrair a atenção dos brasileiros. Existe um bom número de fãs no país da queridinha patinação artística, do mundialmente popular hóquei no gelo e do divertido e estratégico curling.

Quem gostou de acompanhar o skate em Tóquio poderá apreciar também as manobras radicais do snowboard e de algumas provas de esqui.

Há ainda eventos emocionantes de patinação de velocidade e aqueles que exigem muita coragem, como o trio das pistas de gelo, bobsled, skeleton e luge —os dois primeiros com participação brasileira.

Para que você conheça mais as modalidades e acompanhe suas disputas (Globo, SporTV e o site Olympics.com transmitem os Jogos), a Folha preparou um guia com informações básicas de cada uma delas.

Modalidades de gelo

Curling

  • O objetivo final é similar ao da bocha. Cada time busca lançar o maior número de pedras de granito perto do centro da área de pontuação, afastando as pedras dos rivais quando necessário. Após o lançamento, em uma pista de gelo com 45 metros de comprimento por 5 metros de largura, os atletas usam vassouras para controlar a velocidade e a direção das pedras até o alvo. São três eventos: equipe masculina, equipe feminina e dupla mista.
  • Fez parte da edição inaugural dos Jogos, em 1924, e voltou em 1998.
  • Será disputado de 2 a 20 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • A equipe masculina da Suécia é liderada por Niklas Edin, 36, pentacampeão mundial e atual tricampeão consecutivo. Mas ainda lhe falta a medalha de ouro olímpica, que em 2018 ficou de forma surpreendente com os EUA. A equipe feminina sueca, de Anna Hasselborg, 32, conquistou o ouro nos Jogos de PyeongChang. No Mundial de 2021, porém, quem levou a melhor foi a Suíça. País mais vitorioso historicamente, o Canadá foi ao pódio apenas com o ouro nas duplas mistas há quatro anos.
Atleta agachado observa companheiros varrerem a pista
Niklas Edin acompanha lançamento na final olímpica de 2018, quando a equipe sueca perdeu para os EUA - John Sibley - 24.fev.18/Reuters

Hóquei no gelo

  • O objetivo das equipes, com cinco jogadores de linha e um goleiro, é marcar mais gols do que a adversária. Os atletas usam patins, equipamentos de proteção e conduzem um disco de borracha com seus tacos num rinque de 30 x 60 metros. Eles podem ser substituídos constantemente, e o relógio para em casos de impedimento, penalização ou gol. São dois torneios, masculino e feminino.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924 —antes debutou nos Jogos de Verão de 1920. O torneio feminino estreou em 1998.
  • Será disputado de 3 a 20 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • Numa frustrante reversão provocada pela pandemia da Covid-19, jogadores da NHL (principal liga masculina da América do Norte) não foram liberados para as Olimpíadas. Canadá, principal potência, e EUA contarão com atletas universitários ou de ligas inferiores. Já países europeus e o Comitê Olímpico Russo, atual campeão dos Jogos e que também possui atletas de destaque na NHL, apostam em nomes de suas ligas domésticas. No torneio feminino, a expectativa é por mais uma final entre americanas e canadenses, como em 5 das 6 edições até aqui.
Jogadores de hóquei disputam o disco com os tacos
Final do hóquei no gelo em 2018, quando os atletas olímpicos da Rússia bateram a Alemanha - Wu Zhuang - 25.fev.18/Xinhua

Patinação artística

  • As apresentações coreografadas unem elementos atléticos e de dança no rinque de gelo. São cinco eventos: individual masculino, individual feminino, duplas, equipes e dança no gelo.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924 —antes esteve nos Jogos de Verão de 1908 e 1920.
  • Será disputada de 4 a 20 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • O japonês Yuzuru Hanyu, 27, bicampeão olímpico e bicampeão mundial, é a maior estrela da patinação nos últimos anos. Ele tentará uma terceira medalha de ouro, feito inalcançável há praticamente um século. Seus principais rivais deverão ser o compatriota Uno Shoma, 24, prata em 2018, e o americano Nathan Chen, 22, tricampeão mundial. Entre as mulheres, espera-se domínio das jovens atletas do Comitê Olímpico Russo: Kamila Valieva, 15, Anna Shcherbakova, 17, e Alexandra Trusova, 17.
Hanyu de joelhos na pista de gelo com os braços abertos
O japonês Yuzuru Hanyu busca um histórico tricampeonato olímpico na patinação artística - Philip Fong - 15.abr.21/AFP

Patinação de velocidade

  • As corridas de diferentes distâncias são disputadas numa pista oval de gelo com 400 metros. São 14 eventos: sete masculinos (500 m, 1.000 m, 1.500 m, 5.000 m, 10.000 m, saída em massa e perseguição por equipes) e sete femininos (500 m, 1.000 m, 1.500 m, 3.000 m, 5.000 m, saída em massa e perseguição por equipes). Com exceção da saída em massa, apenas dois atletas competem simultaneamente, numa disputa final contra o relógio.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
  • Será disputada de 5 a 19 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • A nação mais tradicional da patinação de velocidade é a Holanda. Seus principais representantes são Ireen Wüst, 35, pentacampeã olímpica e dona de 11 medalhas, e Sven Kramer, 35, tetracampeão olímpico e dono de 9 medalhas. Ambos estarão em Pequim, mas cada vez mais ameaçados tanto por compatriotas como por japoneses e americanos.
Atleta patina em pista de gelo ao lado dos anéis olímpicos
Em 2018, Ireen Wust quebrou o recorde de medalhas na patinação de velocidade - Aris Messinis - 12.fev.18/AFP

Patinação de velocidade em pista curta

  • Além da pista menor (111 metros), difere da modalidade mais tradicional porque os atletas (de 4 a 6) competem ao mesmo tempo e disputam para chegar na frente em rodadas eliminatórias. Essa dinâmica pode ser caótica e gera mais quedas. São nove eventos, quatro masculinos e quatro femininos (500 m, 1.000 m, 1.500 m e revezamento por equipes), além do revezamento por equipes mistas.
  • Está no programa olímpico desde 1992.
  • Será disputada de 5 a 16 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • A italiana Arianna Fontana, 31, buscará sua nona medalha olímpica, o que seria um recorde nessa modalidade. Já a holandesa Suzanne Schulting, 24, ouro em 2018, vem de vitória em todas as provas do programa feminino no último Mundial. O país mais tradicional na pista curta é a Coreia do Sul, cuja equipe feminina almeja o tricampeonato olímpico consecutivo.
Três patinadoras lado a lado na pista
Arianna Fontana (ao centro) em prova na pista curta; atletas vão juntos à pista nessa modalidade - Ju Huanzong - 21.out.21/Xinhua

Bobsled

  • O objetivo é percorrer uma pista de gelo no menor tempo dentro de um trenó em alta velocidade. São quatro eventos: dupla masculina, dupla feminina, quarteto masculino e monobob feminino, prova individual que fará a sua estreia.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924; a única exceção foi 1960.
  • Será disputado de 13 a 20 de fevereiro.
  • O Brasil competirá pela quinta vez no bobsled. Na dupla masculina, com Edson Bindilatti, 42, e Edson Martins, 32. No quarteto, os dois se juntam a Rafael Souza, 25, e Erick Vianna, 28. Jefferson Sabino, 39, viajou como reserva.
  • Os alemães dominaram o bobsled nos Jogos de 2018 e são favoritos novamente, principalmente nas provas masculinas, liderados por Francesco Friedrich, 31. Kaillie Humphries, 36, bicampeã olímpica pelo Canadá e que agora defende os EUA, estreará no monobob.
Atletas de capacete entram em um trenó em movimento
O quarteto alemão, favorito em Pequim, no momento de entrar no trenó - Matthias Rietschel - 19.dez.21/Reuters

Skeleton

  • O objetivo é o mesmo do bobsled, mas o skeleton é individual e o trenó lembra um carrinho de rolimã com lâminas, sobre o qual o atleta se lança de bruços. São dois eventos, masculino e feminino.
  • Fez parte das edições de 1928 e 1948 e retornou em 2002.
  • Será disputado de 10 a 12 de fevereiro.
  • A brasileira Nicole Silveira, 27, está há cerca de três anos no skeleton após uma rápida passagem pelo bobsled e já fará sua estreia olímpica com o objetivo de um lugar no top 10. A meta é difícil, mas possível: seu melhor resultado em etapa de Copa do Mundo foi um nono lugar.
  • O skeleton costuma ter disputas bem abertas, e qualquer erro pode mudar o cenário. A alemã Tina Hermann, 29, é tetracampeã mundial individual e está atrás de sua primeira medalha olímpica. O letão Martins Dukurs, 37, hexacampeão mundial, ainda quer o ouro após duas pratas.
Atleta de bruços no trenó com capacete laranja
A alemã Tina Hermann é tetracampeã mundial de skeleton - Tobias Schwarz - 3.dez.21/AFP

Luge

  • É similar ao skeleton, porém mais veloz e com a diferença de que o atleta desce a pista com as costas no trenó e a cabeça para trás. São quatro eventos: individual masculino, individual feminino, duplas e revezamento por equipes.
  • Está no programa olímpico desde 1964.
  • Será disputado de 5 a 10 de fevereiro, sem a participação do Brasil.​
  • A Alemanha tem os principais candidatos ao pódio em todas as provas. Natalie Geisenberger, 33, possui cinco medalhas olímpicas, quatro delas de ouro, e é considerada a melhor atleta de luge da história. Ela voltou ao esporte após o nascimento de seu filho, em 2020, e tentará permanecer no topo.
Atleta na pista com as costas encostadas no trenó
No luge, de Natalie Geisenberger, a posição do corpo torna a descida na pista ainda mais rápida - Johann Groder - 19.dez.21/AFP

Modalidades de neve

Snowboard

  • É a única modalidade de neve praticada em pranchas, em vez de esquis, e possui tanto provas de manobra (halfpipe, slopestyle e big air) quanto de corrida (cross, slalom gigante paralelo e cross de equipes mistas). Ao todo, são 11 eventos.
  • Está no programa olímpico desde 1998.
  • Será disputado de 5 a 15 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • Os atletas costumam ser especializados em um dos eventos, e cada um deles conta com as suas estrelas. Pela popularidade dos nomes envolvidos, o que mais chama a atenção é o halfpipe. Lenda do snowboard, o americano Shaun White, 35, é tricampeão olímpico e deverá fazer sua quinta e última participação nos Jogos com uma concorrência cada vez maior. O japonês Ayumu Hirano, 23, é um dos principais perseguidores. Outra estrela dos EUA é Chloe Kim, 21, que estourou com o ouro em 2018 aos 17 anos, pensou em largar o esporte ao sentir o peso do sucesso e retornou a ele com novas vitórias.
Atleta 'voa' em cima da prancha de snowboard
A lenda Shaun White quer uma quarta medalha olímpica no snowboard - Tom Pennington - 21.mar.21/AFP

Esqui alpino

  • Os atletas descem percursos e fazem passagens obrigatórias entre marcações, chamadas de portas, que sinalizam mudanças de direção. São 11 eventos, cinco masculinos, cinco femininos (downhill, super-G, slalom gigante, slalom e combinado alpino) e um de equipes mistas.
  • Está no programa olímpico desde 1936.
  • Será disputado de 6 a 19 de fevereiro.
  • O brasileiro Michel Macedo, 23, competirá no slalom e no slalom gigante, que fazem parte dos chamados eventos técnicos. Sua estreia nas Olimpíadas foi em 2018, mas ele se lesionou e não completou a prova.
  • A grande estrela atualmente é a americana Mikaela Shiffrin, 26, bicampeã olímpica que pretende competir nos cinco eventos individuais. A tcheca Ester Ledecká, 26, também brilhou em 2018 com ouros no esqui e no snowboard. O norueguês Lucas Pinheiro Braathen, 21, que tem mãe brasileira e fala português, é tratado como revelação e chegará em alta após vencer uma etapa da Copa do Mundo.
Esquiadora desce pista de neve com marcações das portas
A americana Mikaela Shiffrin é um dos grandes nomes do esqui alpino - Jure Makovec - 9.jan.22/AFP

Esqui cross-country

  • Os atletas percorrem distâncias variadas em provas de velocidade e resistência. São 12 eventos, seis femininos e seis masculinos (clássico, esquiatlo, velocidade livre, velocidade em equipes clássico, revezamento e saída em massa livre), com diferentes tipos de largada e técnicas de esqui.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
  • Será disputado de 5 a 20 de fevereiro.
  • A brasileira Jaqueline Mourão, 46, participará da sua quinta edição dos Jogos de Inverno e da oitava considerando também os de Verão, um recorde entre atletas do país. O Brasil também terá as estreias de Eduarda Ribera, 17, e de Manex Silva, 19, que vive na Espanha desde a infância.
  • Tricampeão olímpico em 2018, o norueguês Johannes Høsflot Klæbo, 25, é o maior destaque do cross-country atualmente e pretende manter a tradição vencedora do país após a aposentadoria da 15 vezes medalhista Marit Bjørgen, recordista absoluta dos Jogos de Inverno.
Vários esquiadores manejam seus bastões
No cross-country, modalidade do norueguês Klæbo (ao centro), as provas costumam ter muitos atletas - Odd Andersen - 28.fev.21/AFP

Esqui estilo livre

  • Quase todas as competições (moguls, halfpipe, big air, slopestyle e aéreos) são de manobras, executadas em diferentes tipos de pista. Apenas o cross é uma prova de corrida. São 13 eventos, seis femininos, seis masculinos e um misto.
  • Está no programa olímpico desde 1992.
  • Será disputado de 3 a 19 de fevereiro.
  • Nascida nos EUA e filha de mãe brasileira, Sabrina Cass, 19, passou a competir pelo Brasil recentemente e fará sua estreia olímpica em Pequim no moguls (descida com morrinhos de neve, na qual a atleta faz acrobacias). Ela foi campeã mundial juvenil em 2019.
  • Eileen Gu, 18, nasceu e vive nos EUA, mas optou por competir em Pequim pela China, país de sua mãe. A atleta da casa deve ser uma sensação dos Jogos e forte candidata a medalha em três provas (halfpipe, slopestyle e big air). Uma de suas rivais será outra jovem, a estoniana Kelly Sildaru, 19. No moguls, os atuais campeões olímpicos Mikael Kingsbury, 29, do Canadá, e Perrine Laffont, 23, da França, são os nomes a serem batidos.
Esquiadora 'voa' em manobra com os esquis em frente a montanha de neve
A chinesa Eileen Gu em prova de Slopestyle do esqui estilo livre - Maddie Meyer - 9.jan.22/AFP

Salto de esqui

  • Os competidores saltam com seus esquis após pegarem impulso em uma rampa e tentam aterrissar com perfeição. A distância percorrida e a avaliação da qualidade do salto determinam o resultado final. São cinco eventos: pista normal individual, pista grande individual e equipes (todos masculinos), pista normal individual feminino e equipes mistas.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
  • Será disputado de 5 a 14 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • O salto de esqui tem sido marcado por equilíbrio e alternância de vencedores. O austríaco Stefan Kraft, 28, é tricampeão mundial. O japonês Ryoyu Kobayashi, 25, foi o principal nome nos últimos anos, mas ainda não brilhou nos maiores eventos. Sua compatriota Sara Takanashi, 25, bronze em 2018, é a recordista de vitórias em etapas de Copa do Mundo, com 61.
Esquiador suspenso no ar acima de vilarejo coberto de neve
O austríaco Stefan Kraft salta com o esqui em competição na Alemanha; atletas tentam ganhar em aerodinâmica quando estão suspensos no ar - Kai Pfaffenbach - 28.dez.21/Reuters

Biatlo

  • Mistura na mesma prova corrida de esqui e rodadas de tiro esportivo. Erros no tiro resultam em tempo ou distância acrescidos ao resultado final. São 11 eventos no programa dos Jogos, cinco masculinos e cinco femininos (velocidade, individual, perseguição, saída em massa e revezamento), além de um revezamento misto.
  • Está no programa olímpico desde 1960.
  • Será disputado de 5 a 19 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • A norueguesa Tiril Eckhoff, 31, tem cinco medalhas olímpicas e é a maior vencedora entre as atletas em atividade. Seu compatriota Sturla Holm Lægreid, 24, tentará brilhar nos Jogos após quatro ouros no último Mundial.
Atleta mira com a arma em competição na neve
A norueguesa Tiril Eckhoff é um grande nome do biatlo, modalidade que une esqui e tiro - Marco Bertorello - 21.jan.22/AFP

Combinado nórdico

  • É uma combinação de duas modalidades, o salto de esqui e o esqui cross-country, disputadas em momentos separados. São três eventos (individual pista normal/10 km, individual pista longa/10 km e por equipes pista longa/4 x 5 km), todos masculinos.
  • Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
  • Será disputado de 9 a 17 de fevereiro, sem a participação do Brasil.
  • O alemão Eric Frenzel, 33, é considerado um dos maiores atletas de todos os tempos no combinado nórdico e tentará ampliar sua coleção de seis medalhas olímpicas. O norueguês Jarl Magnus Riiber, 24, tetracampeão mundial, aparece como nome a ser batido nos últimos anos.
Esquiador cruza de linha de chegada com o tronco abaixado
O alemão Eric Frenzel conclui prova de esqui cross-country, parte da modalidade combinado nórdico - Kai Pfaffenbach - 26.fev.21/Reuters
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