Iga Swiatek vence US Open e coroa 2022 de vitórias

Polonesa venceu a tunisiana Ons Jabeur e garantiu seu segundo Grand Slam e sétimo título do ano

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São Paulo

Iga Swiatek é campeã do US Open. Aos 21 anos, a polonesa, número um do ranking mundial, garantiu seu segundo Grand Slam da temporada e sétimo campeonato do ano.

A tenista coroou a excelente temporada com vitória neste sábado (10), por 2 sets a 0 (6/2, 7/6), sobre a tunisiana Ons Jabeur, quinta colocada no ranking da WTA (associação das tenistas profissionais), que não conseguiu encaixar seu jogo e cometeu muitos erros não forçados. Swiatek já havia vencido a adversária na final do Aberto da Itália neste ano.

A polonesa Iga Swiatek, 21, número um do mundo, durante a final do US Open neste sábado (10)
A polonesa Iga Swiatek, 21, número um do mundo, durante a final do US Open neste sábado (10) - Sarah Stier/Getty Images/AFP

Primeira polonesa a vencer o "major" americano, Swiatek se torna agora a mais jovem tenista a conquistar três Slams na carreira —foi campeã de Roland Garros duas vezes— desde que Maria Sharapova faturou o Australian Open de 2008.

"É Nova York, é uma loucura", disse Swiatek, em discurso depois do jogo. "Preciso voltar para casa e ver [o que a vitória significa para a Polônia]", brinca. "Fico feliz que consigo unir nosso povo com esporte e que o tênis esteja ganhando mais espaço."

A polonesa também é a primeira a levar o ouro em Roland Garros e no US Open no mesmo ano desde Serena Williams, em 2013. A americana foi a última líder do ranking a vencer o torneio, em 2014.

Os jogos de Swiatek no campeonato não foram fáceis, diferentemente da adversária, que perdeu apenas um set até chegar à final. A polonesa entrou com confiança na quadra contra uma Jabeur mais ansiosa, que vivia sua segunda decisão de Grand Slam da carreira, aos 28 anos. A primeira foi a final de Wimbledon, que ela perdeu para a cazaque Elena Ribakina.

Swiatek começou o ano em nono lugar no ranking da WTA e, em abril, foi alçada à primeira posição por uma aposentadoria repentina de Ashleigh Barty, australiana que largou o tênis aos 25 anos.

Até agora, além do US Open, ela acumula vitórias em seis campeonatos importantes do ano (Qatar, Indian Wells, Miami, Stuttgart, Itália e o bicampeonato em Roland Garros).

Dos torneios vencidos, quatro foram em quadra dura e quatro no saibro. Ela não teve tanto sucesso na grama. Perdeu na terceira rodada de Wimbledon.

A tunisiana Ons Jabeur durante a final do US Open, neste sábado (10)
A tunisiana Ons Jabeur durante a final do US Open, neste sábado (10) - Mike Segar/Reuters

A eliminação passou longe de prejudicar sua posição no ranking. Antes da vitória no US Open ela já tinha quase o dobro de pontos que a então segunda colocada, a estoniana Anett Kontaveit. Com o troféu, acumula mais 2 mil pontos e US$ 2,6 milhões (cerca de R$ 13 milhões).

Jabeur, com a prata, passa da quinta posição para a segunda. Ela já havia atingido a marca de número dois neste ano, sua melhor até agora. A tunisiana que se firmou na WTA apenas em 2017, aos 23 anos, parece estar vivendo um auge tardio na carreira.

"Eu não gosto muito dela [Iga Swiatek] neste momento", brinca Jabeur, ainda na quadra, em declaração depois da final.

Os títulos são só parte do bom ano da campeã, feito também de recordes quebrados. Depois de arrematar o bicampeonato no saibro parisiense, ela acumulou o impressionante número de 37 vitórias seguidas, maior sequência do século 21. Antes de Swiatek, a recordista era Serena Williams, com invencibilidade em 34 jogos consecutivos, em 2013.

A tenista polonesa parece ter deixado para trás o ano de 2021, marcado por apenas dois títulos. Com a aposentadoria e afastamento de grandes nomes do tênis feminino, como Serena Williams e Naomi Osaka, Swiatek consolida, aos 21 anos, seu nome como grande aposta do esporte.

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