Depois de conduzir os Estados Unidos ao ouro olímpico na disputa por equipes da ginástica artística dos Jogos de Paris, Simone Biles parecia serena em meio à euforia que causou na Bercy. Aos 27 anos, em sua terceira participação em Olimpíadas, a estrela não se considera mais uma "jovem e ingênua" e sabe usar a sua experiência para lidar com os momentos de pressão.
"Em 2016 [nos Jogos de Rio] eu era jovem e ingênua. Agora eu tenho experiência e desfruto mais. Mas a pressão foi muito grande pelo ouro. Fizemos o que esperavam de nós. Aproveitamos nosso tempo lá e fizemos nossa ginástica", afirmou Biles.
Três anos depois de desistir da competição por equipes, acometida de uma perda do equilíbrio no ar, a americana diz que aprendeu muito desde os Jogos de Tóquio-2020.
"Eu aprendi muito, tive grandes mentores, imito e tento ajudar as meninas o máximo. Ontem as mais velhas estávamos conversando sobre tudo o que passamos. Isso se traduz na competição. Não sinto nos ombros o peso de ser modelo, porque estamos juntas há muito tempo".
Com a valiosa ajuda das companheiras de equipe Sunisa Lee e Jordan Chiles, as americanas recuperaram a coroa perdida na última edição olímpica para as russas —banidas desta edição.
"Desta vez é diferente da anterior. O mais importante é que nós nos divertimos. Eu estou aliviada", afirmou Lee.
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