Descrição de chapéu Olimpíadas 2024 DeltaFolha

Veja a disputa de países por ouro nas Olimpíadas desde 1896

Apesar do avanço da China, Estados Unidos mantêm liderança em ranking dos que mais conquistaram o 1º lugar do pódio

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Zhou Yaqin, da China, treina para ginástica artística em Paris - CaoCan / Xinhua

São Paulo

Presente em quase todas as Olimpíadas desde 1896, os Estados Unidos lideram com folga a corrida por ouro dos Jogos de Verão. Acumulam 1.070 medalhas de primeiro lugar, 675 a mais do que o segundo colocado, a extinta União Soviética. Se somados, os ouros de URSS e Rússia chegam a pouco mais da metade dos ouros americanos.

A linha do tempo recente do ouro é marcada pela chegada da China ao pódio. Com menos participação do que os EUA (começou a competir em 1956), selou o papel de gigante olímpico ao sediar as Olimpíadas em Pequim, em 2008, quando liderou a conquista de ouros (48), na frente dos Estados Unidos (36). Na última edição, em Tóquio, ficou uma medalha atrás dos americanos (39 a 38).

O gráfico abaixo mostra a curva de cada país na corrida pelo ouro olímpico do fim do século 19 até a última edição, no Japão.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) não divulga um quadro de medalhas com a soma de todos os anos, em parte, pelas disputas geopolíticas. A reportagem optou por manter as designações especiais de cada época (Alemanha Ocidental, URSS, Tchecoslováquia, entre outros).

Da Primeira à Segunda Guerra, os americanos mantiveram o domínio no ouro.

A Alemanha os derrota em 1936, quando sedia os Jogos em Berlim e ganha 38 ouros. Hitler usa a competição para fazer uma vitrine do nazismo. Embora vários países tivessem planejado um boicote, a ausência mais notável foi a da Espanha.

Nas próximas duas edições pós-Segunda Guerra, em Londres (1948) e Helsinque (1952), os EUA reconquistam o 1º lugar. Na edição seguinte, em Melbourne (1956), ficam atrás da URSS.

Os dois países revezam a liderança entre as décadas de 1950 a 1980, em meio à Guerra Fria. Em 1980, a URSS dispara em 1º lugar. Naquela edição, sediada em Moscou, 65 países boicotam o evento liderados pelos Estados Unidos, que não reconhecem a cerimônia em solo russo.

Nos Jogos seguintes, em Los Angeles-1984, o boicote é contra os americanos, com a ausência de 16 países nas competições.

Já os anos 1990 e 2000 são marcados pela ascensão de atores como China, Japão e Austrália, a manutenção da presença de Rússia e Estados Unidos no topo, e a disputa entre os europeus Alemanha, França e Grã-Bretanha.

Abaixo, é possível selecionar o país para ver a soma de ouros por competição desde o início da era moderna das Olimpíadas, em Atenas-1986.

O ranking do ouro se assemelha ao do total de três medalhas. Considerando todos os lugares do pódio, o Brasil fica em 28º lugar. Tem 37 ouros, 42 pratas e 71 bronzes, somando 150 medalhas.

O desempenho do Brasil no ouro melhora nas duas últimas edições, quando sedia os Jogos, na Rio-2016, e na edição de Tóquio-2020. O país obteve sete medalhas em cada um dos anos.

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