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Transposição do rio São Francisco
Bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio faz greve de fome contra o projeto do governo de transposição de parte das águas do rio São Francisco.
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O acidente da TAM , Lula foi o culpado , ah , ah , embora 40 avioes ja houvessem pousado naquele dia inclusive ate com MAIS chuva !
Mas a culpa foi de Lula , 'incrivel' ! ! ! ! !
Sem duvida Lula vai sair na historia como o PIOR presidente que o Brasil ja teve .
Embora , quase todo dia temos noticias de 'recordes' sendo quebrados , em relacao a producao industrial , emprego com carteira assinada e outros .
Mas , claro isto se deve ao 'cenario internacional' ( os EUA estao cheio de problemas no momento , mas o Brasil 'nao esta nem ai'!!!); ah , claro, tbem se deve ao MARAVILHOSO governo exercido por FHC , ah, ah , ah , MAS Lula eh culpado atualmente por qquer 'crime de periferia' !!!
Ta otimo, ABAIXO LULA ! ! ! ! ! AH AH AH
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Lula é essencialmente um típico sindicalista sul-americano que aposta na distribuição de ajuda ao povo com bolsas e vales, sabendo que isso o torna ca vez mais popular, mais não tem um projeto firme de nação onde a classe menos favorecida possa produzir riquesas de fato e participar dos resultados com independência de um estado paternalista.
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Segundo o Comitê Gestor da Bacia, é importante que a opinião pública brasileira saiba que o projeto de transposição atende a menos de 20% da área do Semi-Árido e que 44% da população que vive no meio rural continuará sem acesso a água. Exatamente os que mais precisam vão permanecer excluídos dessa mega iniciativa do governo federal.
A comunidade científica acha uma temeridade, face às incertezas e contradições do projeto e a decisão autoritária do governo da implantação do projeto, sem maiores discussões com a sociedade, ignora outras prioridades mais urgentes de investimentos para aumentar a oferta de água em todo o Semi-Árido, inclusive nos municípios da própria Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
Como já foi dito aqui por outros internautas, o Atlas Nordeste, de autoria do próprio governo federal, elaborado pela Agência Nacional de Águas - ANA, propõe investimentos da ordem de 3,6 bilhões de reais para resolver o problema de abastecimento de água PARA TODO O SEMI-ÁRIDO incluindo aí os 9(nove) Estados do Nordeste e os Vales do São Francisco, Pardo, Mucuri e Jequitinhonha em Minas Gerais, com soluções para 502 sedes de Municípios nas áreas denominadas como de Elevado Risco Hídrico, independentemente da Transposição.
Será que o governo é tão insensível assim a tudo isto?
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Uma pausa: conta-se que Gandhi, ao ser perguntado se, depois da independência, a Índia perseguiria o mesmo estilo de vida britânico, teria respondido: "...a Grã-Bretanha precisou de metade dos recursos do planeta para alcançar sua prosperidade; quantos planetas não seriam necessários para que um país como a Índia alcançasse o mesmo patamar?"
Todos queremos e precisamos do progresso!
Todo brasileiro que conhece, há muito tempo, um pouco do grande sofrimento do nordestino do semi-árido, através de principalmente inúmeras reportagens da mídia, tem a obrigação de querer o desenvolvimento da região, tão abandonada pelo poder público! Mas um desenvolvimento sustentável, levando ao nordestino e à sua família, de forma simples, muito menos onerosa e sem prejuízos irreparáveis à natureza, uma esperança de uma vida digna e produtiva!
Como disse aqui, nosso escritor e poeta José Reis: existem pessoas que navegam na MENTIRA DO PROGRESSO e outras, no PROGRESSO DA MENTIRA!
No outro assunto proposto, o Dilermando explica a diferença entre uma simples retirada de águas de um rio dentro de sua própria bacia e a transposição de águas entre bacias hidrográficas. Esta "faz conexões entre "ECOSSISTEMAS" VIVOS, biomas de ambientes diferenciados" e por isso, é muito mais complicada!....
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Aqui também devemos reclamar nosso direito de cidadão e comentarista livre, não?
Vamos então, tentar debater os dois assuntos propostos pelo Dilermando:
A definição mais comum sobre DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, é aquela da Comissão de Meio ambiente da ONU, que diz: é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Diz tudo, não?
É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Mas, para isto ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são FINITOS!
Nós, que nascemos e vivemos num país privilegiado em recursos naturais, sempre achamos que os mesmos eram infinitos! A água então, tínhamos certeza absoluta!
O irmão que vive no semi-árido nordestino, não está pedindo um megaprojeto para agronegócios, para criação de peixes e camarões, com prejuízos ambientais irreparáveis, pede apenas água para beber e água para sobreviver com dignidade, junto com sua família. Isto será possível, através do programa da ANA com o ASA - Articulação do Semi-Árido - conhecido como "P 1 + 2", ou seja, "uma terra, duas águas - uma para beber e outra para produzir, de inspiração chinesa. utilizada com sucesso na Província de Gansu. no semi-árido do norte da China..... continua...
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O Projeto de Transposição das Águas do Rio São Francisco imaginado por Dom João VI há 157 anos atrás foi de uma inocência sem precedentes (normal ao conhecimento cientifico da época) muito embora, talvez tenha sido o único comandante bem intencionado em resolver o problema da seca ou da falta de água , melhor dizendo, da distribuição espacial da água na região do Nordeste do Brasil. Na época não se dispunha de tecnologia, nem de energia suficientes e muito menos de recurso financeiros para se concretizar a idéia da transposição. Apesar da boa intenção do imperador Dom João VI, passado um século e meio sem que esta idéia tenha sido colocada em pratica, vem um presidente, que se diz sindicalista e socialista e materializa a idéia de transpor as águas do Rio São Francisco, Rejeitada por todos os técnicos e especialistas que estudaram a região do Nordeste do Brasil nos últimos 50 anos a transposição continua desafiando o conhecimento técnico em função de uma decisão política. É para pensar e refletir!
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"Quando a razão se extingue, a loucura é o caminho."
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Nessa Segunda (07/01/08) recomeçaram as obras de transposição do rio São Francisco no eixo Norte, em Cabrobó (PE), e no eixo Leste, no município de Floresta (PE). Mostrando que a greve de fome do bispo de Barra (BA), Dom Luiz Flávio Cáppio mantida em protesto contra a transposição do rio de nada adiantou!
É interessante ressaltar que o Governo só dá destaque para os benefícios da transposição, como se ela fosse uma panacéia. Entretanto, é importante dizer que trata-se de um projeto extremamente oneroso, que segundo o Ministério da Integração tem custo estimado em de cerca de R$ 4,5 bilhões. Além disso, quem nos garante que os latifundiários não irão dominar a água em detrimento das famílias dos pequenos agricultores? Ademais, existem os questionamentos técnicos referentes aos impactos ambientais, às grandes perdas por evaporação, aos solos impróprios para a agricultura e aos possíveis problemas que seriam ocasionados ao regime hídrico do Rio São Francisco.
Devemos analisar os impactos positivos e negativos da obra para só depois julgarmos a viabilidade econômica, social e ambiental da transposição.
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O termo transposição é usualmente aplicado em todo o mundo para tipificar a retirada ou transferência de águas entre bacias hidrográficas ou Inter-Basin Water Transfer (IBWT) que é totalmente diferente de uma simples retirada de água de um rio dentro de sua própria bacia quer atreves da adução via adutoras ou aquedutos ou canais como queiram, normalmente para abastecimento humano e irrigação. O X da questão é que a transposição de águas entre bacias hidrográficas faz conexões entre "ecossistemas vivos" biomas de ambientes diferenciados (meio complicado).
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Eu conclamo aos debatedores que deixem os solenes tratamentos pessoais e vamos instigar a discussão sobre o tema. Acho e tenho certeza que cada um de nós temos um pouco de contribuição para dar.
Aproveitando o deixa faço uma pergunta procedente ou não, até certo ponto maliciosa ou não, mais que envolve meio ambiente. Quem saberia me responder qual é sustentabilidade ambiental do projeto de Transposição do Rio São Francisco e quais as suas garantias?
"Desenvolvimento sustentável é aquele que satisfaz as necessidades das gerações presentes, sem eliminar os recursos necessários para o desenvolvimento das gerações futuras". Lester Brown - ambientalista americano
Partindo do princípio, A ANÁLISE CUSTO/BENEFÍCIO APLICÁVEL AO MEIO AMBIENTE tem que levar em conta como preceito básico a Garantia de sustentabilidade ambiental cuja proteção dependemos nós para continuarmos vivos na nossa missão aqui em cima da bola (como diz o colega eminente Geólogo da PETROBRÁS Vicente Lassandro) e muitas outras criaturinhas deste planeta.
Quero aproveitar também a deixa, para chamar atenção sobre o conceito do uso do termo TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO, não pela impressão que passa de que as águas do rio vão ser totalmente desviadas, mais PELAS IMPLICAÇÕES ECOLÓGICAS ENVOLVIDAS.
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Naquela época, como jovem citadino e praiano, achava que estes irmãos, como via nos desenhos dos livros, eram todos seringueiros fortes, morenos e saudáveis! Descobrí que, ao contrário, estavam morrendo de lepra, malária, verminoses, hepatites e etc. completamente dessassistidos pelo poder público. Sem o Rio não poderiam sobreviver! Nossos relatórios e depoimentos fizeram com que o governo criasse muitos campus universitários permanentes para que as universidades do sudeste e do sul, pudessem levar um pouco de sua experiência e tecnologia aos nossos irmãos do interior brasileiro. Infelizmente, alguns anos depois,os campus foram desativados e o único em funcionamento é o da nossa UFF, que ajudei a fundar e há 35 anos é o responsável pela área de saúde, às margens do Rio Trombetas!
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