Mulher
conquista vagas, mas com salário desigual
As mulheres
continuam em desvantagem no mercado de trabalho, apesar de terem
conquistado mais postos nos últimos anos. Esta foi um dos principais
pontos apresentados no 12º Fórum Nacional, que terminou ontem no
Rio.
Entre 1981 e 1998, a presença feminina na População Economicamente
Ativa aumentou de 31% para 41%, principalmente nas profissões que
exigem ensino médio ou superior.
Dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Sócio-Econômicos) mostram, porém, que a remuneração da mulher equivale
a menos de 70% do valor pago ao homem nas funções de maior qualificação.
De acordo com Cristina Bruschini, socióloga e pesquisadora da Fundação
Carlos Chagas, há desigualdade salarial em todas as situações, da
empregada doméstica às médicas e engenheiras. "É um resquício da
discriminação", afirma.
A pesquisadora aponta também que 38% das trabalhadoras ocupam postos
precários e que cerca de metade das mulheres possui vínculos empregatícios
frágeis ou inexistentes.
Leia mais:
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de Dados sobre o Trabalho das Mulheres
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mesmo estudando mais
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