Por
que trataram o homem como se fosse uma "autoridade"?
Uma
vergonha, diria o Boris Casoy. Não há outra
definição para o triste espetáculo
que se criou em torno da aparição do ex-juiz
Nicolau.
Por
que a polícia tratou o criminoso procurado, com
sua cara estampada em cartazes espalhados por todo o país,
como se fosse uma autoridade?
Por
que não o colocaram algemado diante de uma batalhão
de fotógrafos, conforme constuma acontecer com
qualquer preso importante?
A
palavra importante aqui usada no sentido de ter sido uma
prisão de peso, resultado de uma ação
bem-sucedida.
O
que, definitivamente, não é o caso.
A
diligência de "caça" ao ex-juiz
fujão entrará para a história como
uma dos maiores fracassos da Polícia Federal.
A
todos os milhões desaparecidos, deve-se somar mais
um, este gasto pela PF em sua ineficiente atuação
por diversos países.
A
verdade é uma só: Nicolau dos Santos Neto
se entregou porque quis, porque não aguentou mais
o massacre psicológico sobre ele e sua família,
que não poderia durar para sempre.
Ele
nunca teve estrutura nem estatura para ser juiz, tampouco
para agir como um perigoso fugitivo internacional.
Como
se sabe, o homem é muito ligado à família.
Sempre garantiu tudo do bom e do melhor para ela.
Pena
que sustentava luxo e riqueza com um dinheiro que não
era dele. Por isso deveria ter sido preso, algemado, conduzido
normalmente à carceragem.
Não,
foi protegido pela polícia, com todo o cuidado.
Basicamente,
ele se auto-prendeu.
Só
faltou se conceder prisão domiciliar com direito
a habeas-corpus...
Bem,
o fato agora é que Lalau, essa figura do folclore
nacional, resolveu passar o Natal próximo aos seus.
Espera-se
que pelo menos haja uma grade entre eles.
Outro
show de besteirol ocorreu na mais alta instância
do Legislativo brasileiro, o Senado, que antigamente era
(ironia da história) chamado de Câmara Alta.
Antonio
Carlos Magalhães e Jader Barbalho, levando mais
uma vez ao plenário suas respectivas bagagens de
acusações, perfídia e veneno, mostraram
que o nível anda cada vez mais baixo.
Ambos
são inimigos mortais, um é presidente da
casa, outro pretendente ao posto, os dois representantes
do mais autêntico baronato político brasileiro,
que constrói sua solidez na base dos apadrinhamentos,
tráfico de influência, poder financeiro e,
como se viu em plenário, truculência.
Desta
vez o tempo fechou quando o senador Pedro Simon tentou
defender Jader de acusações feitas há
tempos por ACM, buscando uma trégua entre ambos.
Deu
tudo errado e ACM partiu para o ataque, acusou Jader de
"ladroagem" e de comandar o grupo responsável
pela corrupção na Sudam.
Jader
respondeu num discurso pesado, tenso, em que fez várias
acusações a ACM.
Chegou-se
a temer que os dois iriam às vias de fato, mas
o confronto físico infelizmente não aconteceu.
Seria
o máximo: aqueles dois senhores elegantes, ternos
importados, gravatas de seda, bem penteados, rolando pelo
carpete azul do Senado, engalfinhados como dois pit bulls.
Seria
uma palhaçada, de fato, mas não alcançaria
o ápice na história daquela instituição.
O "troféu" nesse quesito ainda pertence
ao senador Arnon de Mello (pai advinhe de quem?), que
tentou, em 1963, dar um tiro num colega desafeto e acabou
matando outro senador que não tinha nada a ver
com o peixe.
Ou
seja, temos tradição em matéria de
baixaria no plenário do Senado.
Já
que falei em pit bull, não poderia deixar passar
em branco a cena que aparece na revista "Caras":
a "artista" Joana Prado, a Feiticeira (?), toda
feliz junto com seu pit boy numa praia do Rio. Diante
de ambos, uma cadela pit bull, mimo do rapaz, exibe seus
dentes, deitada na areia.
Para
quem não sabe, é proibido cachorro na areia
de qualquer praia do Rio de Janeiro, assim como é
proibido por lei cães da raça pit bull andarem
sem coleira e focinheira.
Ou
seja, o belo casal infringiu duas leis para exibir seus
dotes.
Coisa
dessa gente bronzeada que quer mostrar seu valor...
Sessão
Besteirol
E
lá vamos nós novamente do besteirol real para o besteirol
virtual, este muito mais divertido, porque inofensivo
e opcional.
Mais uma vez temos uma seleção extraída do Besteirol da
Internet, ou seja, as piadas, fotos, filmes e galhofas
em geral que circulam pelos e-mails da vida.
Clique
na palavra assinalada para conhecer:
Os sintomas do fim do século
Mais
gozação com as louras
O
rapaz
que queria impressionar a namorada
O machismo
do brasileiro, conforme o Estado de origem
A piada da sogra
que morreu em Israel
O
suicida baiano
Uma foto especial para quem reclama do trabalho.
Divirta-se.
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