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  22 de novembro
  O escândalo do U2
 
 

Furo investigativo, internacional e exclusivo. Um escândalo feio pode estar metendo a banda irlandesa U2 em uma encrenca daquelas neste exato momento, que coincide com a segunda visita do distinto grupo ao Brasil.

O U2, já em solo brasileiro para o "trabalho mercadológico" para o "Fantástico", da Globo, deve estar passando por apuros nos porões da polícia federal, no Rio.

Bono e turma estão tendo que explicar como foram fazer um disco tão meia-boca como este "All That You Can’t Leave Behind", depois de marcar a história do rock com alguns discos legais e uma trajetória decente de banda honesta.

Mas o que pega é o seguinte. Um leitor desta coluna, o alerta Cleiton, desvendou uma trama maligna que nos leva a acreditar que o U2 fez muito mais que uma trinca de shows inesquecíveis no Brasil, em 1998.

A trupe de Bono aproveitou a estada generosa e a tradicional hospitalidade brasileira, conheceu nossos principais grupos de rock e o resultado de tudo está na capa e contra capa de "All That You Can’t Leave Behind".

É cruel, difícil, duro mesmo de acreditar, mas o U2 CHUPOU OS TITÃS!!!

Pausa para o espanto.

A concepção "artística" da capa do novo CD da banda é tirada descaradamente da capa do megasucesso "Dois", de 1998, o disco que tirou os Titãs da lama e botou para tocar sem parar nas rádios rock.

Compare você mesmo, nas fotos abaixo.

 

É a mesma idéia, a da banda toda em pose descolada, como se não tivesse ligando para a foto, todos de preto, na capa cinza. Só que em vez do marcante céu do disco dos Titãs o U2 optou, para não ficar tão na cara, botar como fundo o aeroporto francês Charles de Gaulle. Mas o grupo irlandês não engana os leitores desta coluna, que sem precisar estudar semiótica sabe que aeroporto é um lugar de aviões. e aviões são um meio de você chegar perto do... céu.

Esta do U2 foi mal. Copiar justo os Titãs, que um ano depois, em 1999, ia fazer o disco-mutreta "As Dez Mais" e "buscar inspiração" na capa de "Definitely Maybe", o primeiro disco do grupo britânico Oasis. Compare.

Esta "descoberta", este furo investigativo, vem se juntar em importância àquele divulgado nesta coluna em 18 de outubro, quando, baseado em esforço de reportagem de Edson Aran e Jardel Sebba, da revista "Vip", revelou-se que o astro brasileiro Caetano Veloso morreu em 1968, e seus colegas da tropicália espalharam pistas na capa do CD "Tropicália ou Panis et Circensis".

Está provado. Ninguém engana esta coluna, não.

CARA A CARA

Devo estar frente a frente com Bono e o baterista Larry hoje (quarta-feira) à tarde, em uma missão para a Ilustrada, da Folha de S.Paulo. Vou tentar encostar os caras na parede quanto ao plágio dos Titãs. Se a segurança local não vir para cima, vou tascar a pergunta. O problema é não poder levar a capa dos Titãs para desmascarar o U2. Primeiro, óbvio, porque não tenho o disco da banda paulistana. Segundo porque prometi nunca encostar a mão em um produto dos Titãs...

JUSTO O U2

Até tu, Bono. Como você foi fazer uma coisa dessas. Justo você, autor da bacana frase "A pop music diz a você que tudo está certo, enquanto o rock diz que nem tudo está certo, mas que você pode mudar isso".

Que contradição.

OUTRA DESCOBERTA

Encontrei uma (1) música realmente boa em "All That You Can’t Leave Behind". É "Kite". Fade de guitarra atmosférico, Bono usando sua voz na medida, sem afetação. A letra também é bem bonita. Daria um videoclipe dos bons, se fizessem no estilo do belo "Sweetest Thing".

O problema do disco é chegar até "Kite", faixa cinco.

Duas outras canções, "In a Little While" e "When I Look at the World", poderiam ser em melhores do que são, se a banda não economizasse nas guitarras e desse mais peso para as canções. Sabe o que o REM fez com a sensacional "What’s the Frequency, Keneth?"?. O U2 ficou em cima do muro nessa.

PRÊMIO DA SEMANA

Não quero me gabar, mas o Natal chegou mais cedo para os leitores da coluna. O prêmio do próximo sorteio é campeão. Não perca, lá no final dos textos.

PEARL JAM

É claro que dificilmente alguém vai comprar os 25 CDs ao vivo do Pearl Jam, estes do "official bootleg", que transformam em disquinhos duplos todos os shows da banda na turnê européia de maio/junho. Uma porque o preço do CD brasileiro não corresponde à estratégia da banda, de botar seus registros ao vivo a um preço barato, para combater a pirataria. Outra porque aqui só está sendo editado o da apresentação do Pearl Jam no Wembley Arena, em Londres, ficando apenas para as lojas da rede Saraiva Megastore a incumbência de comercializar os outros 24.

Se você quer um conselho valioso e só poder torrar sua grana em um dos CDs, procure o de número 2, show de 25 de maio em Barcelona, Espanha. O melhor set list, a melhor integração público e banda, com o povo cantando todas as músicas e até hinos de futebol.

ROCK IN RIO 3

Um leitor escreve a esta coluna preocupado com a cobertura da Globo ao festival que está em ritmo de espera, para quando janeiro chegar. Disse o e-leitor, Fabiano Goto, que no "Jornal Nacional" de um sábado próximo passado, em reportagem sobre o Rock in Rio 3, o repórter falava do R.E.M, mas a banda que aparecia na imagem era o Foo Fighters. E ficou por isso mesmo.

TOQUE NA GUITARRA DO NOEL GALLAGHER

Chega às lojas brasileiras neste final de semana o disco duplo "Familiar to Millions", sobre o badalado show que a banda Oasis fez no dia 21 de julho no estádio de Wembley. Amigos que viram a apresentação nervosa dos Gallagher acharam o show fantástico. O aúdio do Wembley, com 70 mil pessoas, já estava no Napster na semana seguinte. Conferi e gostei bastante. Comprei um pirata com o show do dia seguinte, em que o Liam parecia que a todo o momento ia largar o microfone e ir embora. Pela voz, o sujeito parecia completamente bêbado. Quando o Noel assumiu o vocal o espetáculo melhorou bastante. No mês seguinte assisti a performance do Oasis no festival de Reading e achei ótima. A banda reformulada convenceu bastante e as músicas novas ficaram bem empolgantes, até.

Resumindo, "Familiar to Millions" deve agradar em cheio àqueles que gostam da banda. Já os que não...

Mas o bicho mesmo deve ser o DVD, com documentário, matérias especiais com os fãs, o show em si e o escambau.

No site dos caras, www.oasisinet.com, tem o melhor. Na apresentação do DVD, em uma porção chamada interactive demo, cujo menu vem em forma de guitarra. Uma das opções faz a guitarra emitir som de verdade. Dá para tocar lega na guitarra do Noel. Vai lá e vê.

TOM ZÉ "GÊNIO"

O povo cult não se aguenta, os cadernos culturais dos jornais se inflam de satisfação. Saiu o novo CD do "gênio", o inigualável e incompreendido Tom Zé, aquele que tira som de uma página da Folha e muita gente acha o máximo.

O disco chama "Jogos de Armar" e é duplo, embora na capa esteja escrito "Não é um CD duplo" (?!?).

Na verdade, é um jogo interativo muito inteligente, de botar um segundo disco só com nuances, um exercício de som e fala, entende?

Criativo até a medula, Tom Zé toca enceradeira e fala muito palavrão no CD duplo que não é duplo.

Como uma recomendação, sugiro ir logo direto na faixa 3, que não entendi direito mas parece que tem dois nomes: "Jimi Renda-se" e "Moeda Falsa". Acho que é isso. É uma espécie de "maracapueira", desnecessário dizer, um gênero inventado agora por Tom Zé, pelo que dizem.

Enfim, a letra é algo genial também. Repare.

"O dólar é moeda falsa/ o americano já não segura as calças/

A Alemanha quase pedindo esmola/ a inglesa não usa mais calçola

Na Itália não tem mais sutiã/

A Suíça não lava a bunda de manhã."

Agora o refrão, segura:

"Ô Cabrobó,

Eles vão tomar no fiofó."

Caramba. Que instigante!

E, se você quiser perguntar para o Tom Zé como é que ele consegue fazer uma letra tão linda, mande um e-mail para o sujeito, no tomze@tomze.com.br, que ele bota à sua disposição na contracapa do disco. Converse com o Tom.

Esqueci de dizer. Sacada indescritível, o disco traz uma novidade: duas covers, uma de "Pisa na Fulô" e "Asa Branca". Demais.

PROGRAMÃO (de índio)

Salve-se quem puder. Fique longe da Praça da Sé neste domingo, 11h da manhã. Vai rolar um showzão com Paralamas, Cidade Negra, Marcelo Bonfá, Pato Fu e, segundo diz o cartaz espalhado pela cidade, mais "afetos e convidados". A causa é nobre, passeata da paz e tal. Mas não dá para aguentar. Se quiser participar da passeata, por desencargo de consciência, e depois praticar a passeata para longe dos shows, tá valendo.

GORE E BUSH

O mundo anda aflito para saber que vai ganhar a empacada eleição americana para a presidência.

Entre Bush e Gore, o raciocínio é assim. O Bush lembra a banda inglesa média que faz certo sucesso nos EUA mas ninguém gosta na Inglaterra. O Gore lembra filmes gore, aqueles de terror sangrento.

Por associação, fico com o Gore

INGRESSOS QUENTES

Esse é da turnê Anger Management, que está levando a loucura a molecada fã de nu-metal e rap em todas as cidades americanas por que passa. No palco, Limp Bizkit, Eminem e Papa Roach.

A primeira banda impressiona ao vivo, e olha que não sou muito fã do som dos discos. O Eminem é o Eminem. E o Papa Roach é uma garotada californiana de peso, que o Brasil vai ver no Rock in Rio.

Na arquibancada e pista, uma garotada hipnotizada e completamente envolvida pela fúria dos caras, falando palavrões com mais propriedade e significado que o Tom Zé (veja acima).

Você pode não gostar de Limp Bizkit, Marilyn Manson e Korn. Mas não dá para fechar os olhos para uma cena que está desviando meninos e meninas do caminho de Five, ‘NSync, Backstreet Boys. Tudo bem que é para um rock amaldiçoado. Mas é Rock. De repente, esses mesmos meninos e meninas vão parar para ouvir At the Drive in, Queens of the Stone Age e Marah, que foram colocados neste mesmo "pacote" que é vendido como novo metal.

E aí tudo bem.

Em um projeto chamado Balaio Brasil, que está rolando nas várias unidades do Sesc em SP, os Pin Ups, veterana banda do underground paulistano, se apresentaram na última sexta-feira. Foi no Sesc Pompéia. A banda está completamente reformulada, permanecendo só o guitarrista e líder, Zé Antônio. Com a volta aos vocais do Luiz Gustavo e a presença na banda de três caras novas em guitarra, baixo e bateria, com o som da guitarra do Zé estourando nos tímpanos e o Luiz se esguelandopara o vocal baixinho do lugar, a impressão a que se tinha era a de se estar no CBGB de Nova York vendo uma boa banda de garagem. Pin Ups rules.

* No mesmo "Balaio Brasil", no próximo dia 25, só que na unidade do Santo Amaro, rola show da banda baiana Brincando de Deus. Altamente recomendável.

* Outro ingresso quente sai por 10 paus e vale a entrada no Galpão 16, em SP, no show da banda Demolition Doll Rods, banda punkbilly de Detroit, em que as irmãs Doll Rods tocam em trajes sumários. O show do DDR tem abertura dos cariocas Autoramas. A noite acaba com festança do pessoal do programa de rádio Garagem (Brasil2000 FM, às segundas, 22h).

Tudo isso rola, já falei, no Galpão 16 (rua Fradique Coutinho, 1416, Vila Madalena). Horário: 22h30.

LOU REED

Polêmica entre amigos, o show do roqueiro nova-iorquino dividiu opiniões. Para alguns, Lou Reed fez um show de rock’n’roll sensacional e bem-humorado. Para outros, faltou ao Credicard Hall aquele cara que fazia um rock introspectivo, soturno, frio, que entrava no palco sem falar com ninguém, cantava e ia embora. Sou deste segundo grupo. Queria menos rock e mais Lou Reed, se é que você me entende.

Manifeste-se que foi ao show. Vamos criar uma discussão Lou Reed.

E, de qualquer modo, uma fotinho exclusiva do Flávio Florido, o maior fotógrafo de shows do país.

 

Flávio Florido/Folha Imagem
Lou Reed no Credcard Hall

 

ECHO & THE BUNNYMEN

Só por e-mail você consegue "Six Tracks", um disco que pode ser chamado de "novo" da lendária banda inglesa Echo & the Bunnymen. Tem a canção nova "Avalanche", "Silver" e "All My Colours" ao vivo e umas covers. Para pedir, www.gimmemusic.co.uk.

SERIADOS

Alguns e-mails chegam para avisar que o seriado "The Trouble with the Normal" é o que há para ver de mais legal, quando o assunto são as novas séries da Sony. Ainda não tive tempo, mas vou ver para depois comentar.

Há alguma voz contrária para o novo hype em torno do seriado citado?

CINEMA

Dois toques:

* Estréia nesta sexta o filme "As Panteras", filme que moderniza com efeitos à la "Matrix" a história da famosa série de TV onde três detetives lindonas recebem missão do chefão misterioso Charlie. Para quem quer diversão, este é o filme.

* Está em cartaz "E aí, Irmão, Cadê Você?", dos irmãos Coen, fábula mal-recebida pela crítica-cabeça, que achou muito ousado o filme querer mexer com a "Odisséia", de Homero. Papo furado. O filme é um dos mais desencanados do ano. Ethan e Joel Coen nem sequer leram a "Odisséia". Alguém falou que o enredo do filme era parecido com a obra clássica e os irmãos, para tirar um barato, meteram um "inspirado na ‘Odisséia’", no começo do filme. Delicioso.

RESULTADO DA PROMOÇÃO - FUTEBOL É POP

Timão ê ô. Esta coluna é demais. Faz até o Corinthians ganhar uma (para meu desgosto verde).

Deu Timão na grande votação que apurou os clubes preferidos dos e-leitores deste espaço. E foi fácil. Imagina se o Corinthians não tivesse nessa pindaíba...

A briga pelo segundo lugar foi sensacional. Deu empate na preferência de Palmeiras e São Paulo, os dois rivais que vão se pegar na reta final desta bacana Copa JH (ué, não é bacana?).

Houve massacre dos times paulistas contra os do resto do país. O Atlético-MG venceu todos os times do Rio.

Confira o resultado final.

1 - Corinthians 35 votos

2. Palmeiras e São Paulo........22

3. Atlético-MG.......14

4. Vasco...............12

5. Grêmio ..........9

6. Cruzeiro............8

7. Flamengo e Fluminense 7

8. Santos...............6

9. Coritiba........... 5

10. Atlético-PR, Bahia.....3

Outros times que tiveram votos:

Vila Nova-MG, Goiás, Lusa, Roca-Salles (RS), XV de Piracicaba, Linense, Gama, Botafogo-RP, Guarani, Remo, Sport, Paraná Clube e Ponte Preta.

Os vencedores da coletânea "1", dos Beatles

A são-paulina Cristiane M

O tricolor carioca Bruno Mendes

O corintiano André Dib

FALA AÍ - FUTEBOL

"Lúcio, essa é a pergunta mais fácil que vc já fez na sua coluna. Pela primeira vez vou responder com convicção. Então, lá vai: eu torço para o Corinthians, o que é bastante deprimente se eu levar em consideração os últimos resultados. Eu torcia para o São Paulo quando tinha 8 anos. Um belo dia, eu assisti a um jogo em que o Corinthians perdeu de 2 a 0 p/ o São Paulo. Aí, fiquei com muita dó e passei a ser corintiana. Quando eu tinha uns 12, 13 anos, eu era fanática. Já passou, graças a Deus, ainda mais pq. se eu fosse fanática hoje, estaria muito infeliz. Até!
P.S.: vc vai dizer qual é o seu time, não vai?"
Gabriela Martins, São Paulo


"Olha, não estou muito a fim de ganhar essa coletânea dos Beatles. Escrevo mais para registrar presença com o meu tricolor da vila, o Paraná Clube, também conhecido como ‘o time da favela’."
Fernando César de Oliveira, Curitiba


"Eu torço pro XV de Piracicaba, daí dá pra ver que eu não sei nada de futebol. Na verdade eu gosto porque soa como ‘Os quinze de Piracicaba’."
Daniela Milan, São Paulo


"Nos idos do século passado, eu costumava ser corintiano. Time de raça, chegou até a ser campeão mundial. Grande coisa. Agora vi que o bom mesmo é torcer pro Linense. Sim, o Linense, o ‘elefante da noroeste’ do interior paulista. Pasme: ficou invictos 26 jogos na B2, até domingo passado, quando perdeu de 1x0 para o Guaratinguetá.
Rodrigo Volponi, São Paulo


"Não torço para nenhum. Aliás, ninguém deveria torcer por time algum. A abolição do futebol no Brasil seria a Queda da Bastilha no caminho da nossa Revolução Francesa. Pão e futebol, só francês."
Alexandre Jordão, São Paulo


"Pois é, eu torço pro (ul)timão. Mas essa enquete tá me parecendo coisa de palmeirense sádico..."
Lúcia Sano, São Paulo

PROMOÇÃO DA SEMANA - PÉROLAS MUSICAIS

Dedo no mouse. Esta coluna vai sortear na semana que vem dois maravilhosos kits Belle & Sebastian, oferecidos pela gravadora Trama. São os quatro ótimos discos da romântica banda escocesa tão falada nesta coluna que dispensa mais comentários.
MELHOR: os quatro CDs ("Tigermilk", "If You’re Feeling Sinister", "The Boy with the Arab Strap" e "Fold Your Hands, Child, You Walk like a Peasant") vêm acompanhados por uma camiseta bem bacana da banda, que o e-leitor sortudo vai poder escolher o tamanho.

Mas isso não vai sair de graça. Como sugestão da leitora Luciane Nadaleto Zardo, sensibilizada com uma letra muito bonita do Cidade Negra que eu já falo, veio a seguinte idéia: Mande sua pérola musical, a peça literária mais chinfrim perpetrada por um grupo ou artista brasileiro em qualquer época. Essa vai ter que pensar um pouco. Mande o trecho da letra e o autor.

A frase enobrecedora do Cidade Negra, que tanto emocionou a Luciane, foi:

"Quero ir com você pra Negril (???) e Floripa não pode esperar. Vou fazer filhote no Brasil, lavar a alma, lavar a alma....".

Tocante, não. Mande agora a sua e concorra ao maravilhoso kit Belle & Sebastian.

Até semana que vem.

 


Leia colunas anteriores
15/11/2000 - Saramago e a caverna pop
08/11/2000 - Quero tocar no Rock in Rio 3
1º/11/2000 - Gil e Milton encontram Belle e Sebastian
25/10/2000 - Entrevistas com Rob Fleming e Beck; e nenhuma entrevista com os Titãs
18/10/2000 - Caetano morreu em 1968; Paul McCartney, em 1966


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