Furo
investigativo, internacional e exclusivo. Um escândalo
feio pode estar metendo a banda irlandesa U2 em uma encrenca
daquelas neste exato momento, que coincide com a segunda
visita do distinto grupo ao Brasil.
O
U2, já em solo brasileiro para o "trabalho mercadológico"
para o "Fantástico", da Globo, deve estar
passando por apuros nos porões da polícia
federal, no Rio.
Bono
e turma estão tendo que explicar como foram fazer
um disco tão meia-boca como este "All That You
Cant Leave Behind", depois de marcar a história
do rock com alguns discos legais e uma trajetória
decente de banda honesta.
Mas
o que pega é o seguinte. Um leitor desta coluna,
o alerta Cleiton, desvendou uma trama maligna que nos leva
a acreditar que o U2 fez muito mais que uma trinca de shows
inesquecíveis no Brasil, em 1998.
A
trupe de Bono aproveitou a estada generosa e a tradicional
hospitalidade brasileira, conheceu nossos principais grupos
de rock e o resultado de tudo está na capa e contra
capa de "All That You Cant Leave Behind".
É
cruel, difícil, duro mesmo de acreditar, mas o U2
CHUPOU OS TITÃS!!!
Pausa
para o espanto.
A
concepção "artística" da
capa do novo CD da banda é tirada descaradamente
da capa do megasucesso "Dois", de 1998, o disco
que tirou os Titãs da lama e botou para tocar sem
parar nas rádios rock.
Compare
você mesmo, nas fotos abaixo.
É
a mesma idéia, a da banda toda em pose descolada,
como se não tivesse ligando para a foto, todos de
preto, na capa cinza. Só que em vez do marcante céu
do disco dos Titãs o U2 optou, para não ficar
tão na cara, botar como fundo o aeroporto francês
Charles de Gaulle. Mas o grupo irlandês não
engana os leitores desta coluna, que sem precisar estudar
semiótica sabe que aeroporto é um lugar de
aviões. e aviões são um meio de você
chegar perto do... céu.
Esta
do U2 foi mal. Copiar justo os Titãs, que um ano
depois, em 1999, ia fazer o disco-mutreta "As Dez Mais"
e "buscar inspiração" na capa de
"Definitely Maybe", o primeiro disco do grupo
britânico Oasis. Compare.
Esta
"descoberta", este furo investigativo, vem se
juntar em importância àquele divulgado nesta
coluna em 18 de outubro, quando, baseado em esforço
de reportagem de Edson Aran e Jardel Sebba, da revista "Vip",
revelou-se que o astro brasileiro Caetano Veloso morreu
em 1968, e seus colegas da tropicália espalharam
pistas na capa do CD "Tropicália ou Panis et
Circensis".
Está
provado. Ninguém engana esta coluna, não.
CARA
A CARA
Devo
estar frente a frente com Bono e o baterista Larry hoje
(quarta-feira) à tarde, em uma missão para
a Ilustrada, da Folha de S.Paulo. Vou tentar
encostar os caras na parede quanto ao plágio dos
Titãs. Se a segurança local não vir
para cima, vou tascar a pergunta. O problema é não
poder levar a capa dos Titãs para desmascarar o U2.
Primeiro, óbvio, porque não tenho o disco
da banda paulistana. Segundo porque prometi nunca encostar
a mão em um produto dos Titãs...
JUSTO
O U2
Até
tu, Bono. Como você foi fazer uma coisa dessas. Justo
você, autor da bacana frase "A pop music diz
a você que tudo está certo, enquanto o rock
diz que nem tudo está certo, mas que você pode
mudar isso".
Que
contradição.
OUTRA
DESCOBERTA
Encontrei
uma (1) música realmente boa em "All That You
Cant Leave Behind". É "Kite".
Fade de guitarra atmosférico, Bono usando sua voz
na medida, sem afetação. A letra também
é bem bonita. Daria um videoclipe dos bons, se fizessem
no estilo do belo "Sweetest Thing".
O
problema do disco é chegar até "Kite",
faixa cinco.
Duas
outras canções, "In a Little While"
e "When I Look at the World", poderiam ser em
melhores do que são, se a banda não economizasse
nas guitarras e desse mais peso para as canções.
Sabe o que o REM fez com a sensacional "Whats
the Frequency, Keneth?"?. O U2 ficou em cima do muro
nessa.
PRÊMIO
DA SEMANA
Não
quero me gabar, mas o Natal chegou mais cedo para os leitores
da coluna. O prêmio do próximo sorteio é
campeão. Não perca, lá no final dos
textos.
PEARL
JAM
É
claro que dificilmente alguém vai comprar os 25 CDs
ao vivo do Pearl Jam, estes do "official bootleg",
que transformam em disquinhos duplos todos os shows da banda
na turnê européia de maio/junho. Uma porque
o preço do CD brasileiro não corresponde à
estratégia da banda, de botar seus registros ao vivo
a um preço barato, para combater a pirataria. Outra
porque aqui só está sendo editado o da apresentação
do Pearl Jam no Wembley Arena, em Londres, ficando apenas
para as lojas da rede Saraiva Megastore a incumbência
de comercializar os outros 24.
Se
você quer um conselho valioso e só poder torrar
sua grana em um dos CDs, procure o de número 2, show
de 25 de maio em Barcelona, Espanha. O melhor set list,
a melhor integração público e banda,
com o povo cantando todas as músicas e até
hinos de futebol.
ROCK
IN RIO 3
Um
leitor escreve a esta coluna preocupado com a cobertura
da Globo ao festival que está em ritmo de espera,
para quando janeiro chegar. Disse o e-leitor, Fabiano Goto,
que no "Jornal Nacional" de um sábado próximo
passado, em reportagem sobre o Rock in Rio 3, o repórter
falava do R.E.M, mas a banda que aparecia na imagem era
o Foo Fighters. E ficou por isso mesmo.
TOQUE
NA GUITARRA DO NOEL GALLAGHER
Chega
às lojas brasileiras neste final de semana o disco
duplo "Familiar to Millions", sobre o badalado
show que a banda Oasis fez no dia 21 de julho no estádio
de Wembley. Amigos que viram a apresentação
nervosa dos Gallagher acharam o show fantástico.
O aúdio do Wembley, com 70 mil pessoas, já
estava no Napster na semana seguinte. Conferi e gostei bastante.
Comprei um pirata com o show do dia seguinte, em que o Liam
parecia que a todo o momento ia largar o microfone e ir
embora. Pela voz, o sujeito parecia completamente bêbado.
Quando o Noel assumiu o vocal o espetáculo melhorou
bastante. No mês seguinte assisti a performance do
Oasis no festival de Reading e achei ótima. A banda
reformulada convenceu bastante e as músicas novas
ficaram bem empolgantes, até.
Resumindo,
"Familiar to Millions" deve agradar em cheio àqueles
que gostam da banda. Já os que não...
Mas
o bicho mesmo deve ser o DVD, com documentário, matérias
especiais com os fãs, o show em si e o escambau.
No
site dos caras, www.oasisinet.com,
tem o melhor. Na apresentação do DVD, em uma
porção chamada interactive demo, cujo menu
vem em forma de guitarra. Uma das opções faz
a guitarra emitir som de verdade. Dá para tocar lega
na guitarra do Noel. Vai lá e vê.
TOM
ZÉ "GÊNIO"
O
povo cult não se aguenta, os cadernos culturais dos
jornais se inflam de satisfação. Saiu o novo
CD do "gênio", o inigualável e incompreendido
Tom Zé, aquele que tira som de uma página
da Folha e muita gente acha o máximo.
O
disco chama "Jogos de Armar" e é duplo,
embora na capa esteja escrito "Não é
um CD duplo" (?!?).
Na
verdade, é um jogo interativo muito inteligente,
de botar um segundo disco só com nuances, um exercício
de som e fala, entende?
Criativo
até a medula, Tom Zé toca enceradeira e fala
muito palavrão no CD duplo que não é
duplo.
Como
uma recomendação, sugiro ir logo direto na
faixa 3, que não entendi direito mas parece que tem
dois nomes: "Jimi Renda-se" e "Moeda Falsa".
Acho que é isso. É uma espécie de "maracapueira",
desnecessário dizer, um gênero inventado agora
por Tom Zé, pelo que dizem.
Enfim,
a letra é algo genial também. Repare.
"O
dólar é moeda falsa/ o americano já
não segura as calças/
A
Alemanha quase pedindo esmola/ a inglesa não usa
mais calçola
Na
Itália não tem mais sutiã/
A
Suíça não lava a bunda de manhã."
Agora
o refrão, segura:
"Ô
Cabrobó,
Eles
vão tomar no fiofó."
Caramba.
Que instigante!
E,
se você quiser perguntar para o Tom Zé como
é que ele consegue fazer uma letra tão linda,
mande um e-mail para o sujeito, no tomze@tomze.com.br,
que ele bota à sua disposição na contracapa
do disco. Converse com o Tom.
Esqueci
de dizer. Sacada indescritível, o disco traz uma
novidade: duas covers, uma de "Pisa na Fulô"
e "Asa Branca". Demais.
PROGRAMÃO
(de índio)
Salve-se
quem puder. Fique longe da Praça da Sé neste
domingo, 11h da manhã. Vai rolar um showzão
com Paralamas, Cidade Negra, Marcelo Bonfá, Pato
Fu e, segundo diz o cartaz espalhado pela cidade, mais "afetos
e convidados". A causa é nobre, passeata da
paz e tal. Mas não dá para aguentar. Se quiser
participar da passeata, por desencargo de consciência,
e depois praticar a passeata para longe dos shows, tá
valendo.
GORE
E BUSH
O
mundo anda aflito para saber que vai ganhar a empacada eleição
americana para a presidência.
Entre
Bush e Gore, o raciocínio é assim. O Bush
lembra a banda inglesa média que faz certo sucesso
nos EUA mas ninguém gosta na Inglaterra. O Gore lembra
filmes gore, aqueles de terror sangrento.
Por
associação, fico com o Gore
INGRESSOS
QUENTES
Esse
é da turnê Anger Management, que está
levando a loucura a molecada fã de nu-metal e rap
em todas as cidades americanas por que passa. No palco,
Limp Bizkit, Eminem e Papa Roach.
A
primeira banda impressiona ao vivo, e olha que não
sou muito fã do som dos discos. O Eminem é
o Eminem. E o Papa Roach é uma garotada californiana
de peso, que o Brasil vai ver no Rock in Rio.
Na
arquibancada e pista, uma garotada hipnotizada e completamente
envolvida pela fúria dos caras, falando palavrões
com mais propriedade e significado que o Tom Zé (veja
acima).
Você
pode não gostar de Limp Bizkit, Marilyn Manson e
Korn. Mas não dá para fechar os olhos para
uma cena que está desviando meninos e meninas do
caminho de Five, NSync, Backstreet Boys. Tudo bem
que é para um rock amaldiçoado. Mas é
Rock. De repente, esses mesmos meninos e meninas vão
parar para ouvir At the Drive in, Queens of the Stone Age
e Marah, que foram colocados neste mesmo "pacote"
que é vendido como novo metal.
E
aí tudo bem.
Em
um projeto chamado Balaio Brasil, que está rolando
nas várias unidades do Sesc em SP, os Pin Ups, veterana
banda do underground paulistano, se apresentaram na última
sexta-feira. Foi no Sesc Pompéia. A banda está
completamente reformulada, permanecendo só o guitarrista
e líder, Zé Antônio. Com a volta aos
vocais do Luiz Gustavo e a presença na banda de três
caras novas em guitarra, baixo e bateria, com o som da guitarra
do Zé estourando nos tímpanos e o Luiz se
esguelandopara o vocal baixinho do lugar, a impressão
a que se tinha era a de se estar no CBGB de Nova York vendo
uma boa banda de garagem. Pin Ups rules.
*
No mesmo "Balaio Brasil", no próximo dia
25, só que na unidade do Santo Amaro, rola show da
banda baiana Brincando de Deus. Altamente recomendável.
*
Outro ingresso quente sai por 10 paus e vale a entrada no
Galpão 16, em SP, no show da banda Demolition Doll
Rods, banda punkbilly de Detroit, em que as irmãs
Doll Rods tocam em trajes sumários. O show do DDR
tem abertura dos cariocas Autoramas. A noite acaba com festança
do pessoal do programa de rádio Garagem (Brasil2000
FM, às segundas, 22h).
Tudo
isso rola, já falei, no Galpão 16 (rua Fradique
Coutinho, 1416, Vila Madalena). Horário: 22h30.
LOU
REED
Polêmica
entre amigos, o show do roqueiro nova-iorquino dividiu opiniões.
Para alguns, Lou Reed fez um show de rocknroll
sensacional e bem-humorado. Para outros, faltou ao Credicard
Hall aquele cara que fazia um rock introspectivo, soturno,
frio, que entrava no palco sem falar com ninguém,
cantava e ia embora. Sou deste segundo grupo. Queria menos
rock e mais Lou Reed, se é que você me entende.
Manifeste-se
que foi ao show. Vamos criar uma discussão Lou Reed.
E,
de qualquer modo, uma fotinho exclusiva do Flávio
Florido, o maior fotógrafo de shows do país.
Flávio
Florido/Folha Imagem
|
|
Lou
Reed no Credcard Hall |
ECHO
& THE BUNNYMEN
Só
por e-mail você consegue "Six Tracks", um
disco que pode ser chamado de "novo" da lendária
banda inglesa Echo & the Bunnymen. Tem a canção
nova "Avalanche", "Silver" e "All
My Colours" ao vivo e umas covers. Para pedir, www.gimmemusic.co.uk.
SERIADOS
Alguns
e-mails chegam para avisar que o seriado "The Trouble
with the Normal" é o que há para ver
de mais legal, quando o assunto são as novas séries
da Sony. Ainda não tive tempo, mas vou ver para depois
comentar.
Há
alguma voz contrária para o novo hype em torno do
seriado citado?
CINEMA
Dois
toques:
*
Estréia nesta sexta o filme "As Panteras",
filme que moderniza com efeitos à la "Matrix"
a história da famosa série de TV onde três
detetives lindonas recebem missão do chefão
misterioso Charlie. Para quem quer diversão, este
é o filme.
*
Está em cartaz "E aí, Irmão, Cadê
Você?", dos irmãos Coen, fábula
mal-recebida pela crítica-cabeça, que achou
muito ousado o filme querer mexer com a "Odisséia",
de Homero. Papo furado. O filme é um dos mais desencanados
do ano. Ethan e Joel Coen nem sequer leram a "Odisséia".
Alguém falou que o enredo do filme era parecido com
a obra clássica e os irmãos, para tirar um
barato, meteram um "inspirado na Odisséia",
no começo do filme. Delicioso.
RESULTADO
DA PROMOÇÃO - FUTEBOL É POP
Timão
ê ô. Esta coluna é demais. Faz até
o Corinthians ganhar uma (para meu desgosto verde).
Deu
Timão na grande votação que apurou
os clubes preferidos dos e-leitores deste espaço.
E foi fácil. Imagina se o Corinthians não
tivesse nessa pindaíba...
A
briga pelo segundo lugar foi sensacional. Deu empate na
preferência de Palmeiras e São Paulo, os dois
rivais que vão se pegar na reta final desta bacana
Copa JH (ué, não é bacana?).
Houve
massacre dos times paulistas contra os do resto do país.
O Atlético-MG venceu todos os times do Rio.
Confira
o resultado final.
1
- Corinthians 35 votos
2.
Palmeiras e São Paulo........22
3.
Atlético-MG.......14
4.
Vasco...............12
5.
Grêmio ..........9
6.
Cruzeiro............8
7.
Flamengo e Fluminense 7
8.
Santos...............6
9.
Coritiba........... 5
10.
Atlético-PR, Bahia.....3
Outros
times que tiveram votos:
Vila
Nova-MG, Goiás, Lusa, Roca-Salles (RS), XV de Piracicaba,
Linense, Gama, Botafogo-RP, Guarani, Remo, Sport, Paraná
Clube e Ponte Preta.
Os
vencedores da coletânea "1", dos Beatles
A
são-paulina Cristiane M
O
tricolor carioca Bruno Mendes
O
corintiano André Dib
FALA
AÍ - FUTEBOL
"Lúcio,
essa é a pergunta mais fácil que vc já
fez na sua coluna. Pela primeira vez vou responder com convicção.
Então, lá vai: eu torço para o Corinthians,
o que é bastante deprimente se eu levar em consideração
os últimos resultados. Eu torcia para o São
Paulo quando tinha 8 anos. Um belo dia, eu assisti a um
jogo em que o Corinthians perdeu de 2 a 0 p/ o São
Paulo. Aí, fiquei com muita dó e passei a
ser corintiana. Quando eu tinha uns 12, 13 anos, eu era
fanática. Já passou, graças a Deus,
ainda mais pq. se eu fosse fanática hoje, estaria
muito infeliz. Até!
P.S.: vc vai dizer qual é o seu time, não
vai?"
Gabriela
Martins, São Paulo
"Olha,
não estou muito a fim de ganhar essa coletânea
dos Beatles. Escrevo mais para registrar presença
com o meu tricolor da vila, o Paraná Clube, também
conhecido como o time da favela."
Fernando
César de Oliveira, Curitiba
"Eu
torço pro XV de Piracicaba, daí dá
pra ver que eu não sei nada de futebol. Na verdade
eu gosto porque soa como Os quinze de Piracicaba."
Daniela
Milan, São Paulo
"Nos
idos do século passado, eu costumava ser corintiano.
Time de raça, chegou até a ser campeão
mundial. Grande coisa. Agora vi que o bom mesmo é
torcer pro Linense. Sim, o Linense, o elefante da
noroeste do interior paulista. Pasme: ficou invictos
26 jogos na B2, até domingo passado, quando perdeu
de 1x0 para o Guaratinguetá.
Rodrigo
Volponi, São Paulo
"Não
torço para nenhum. Aliás, ninguém deveria
torcer por time algum. A abolição do futebol
no Brasil seria a Queda da Bastilha no caminho da nossa
Revolução Francesa. Pão e futebol,
só francês."
Alexandre
Jordão, São Paulo
"Pois
é, eu torço pro (ul)timão. Mas essa
enquete tá me parecendo coisa de palmeirense sádico..."
Lúcia
Sano, São Paulo
PROMOÇÃO
DA SEMANA - PÉROLAS MUSICAIS
Dedo
no mouse. Esta coluna vai sortear na semana que vem dois
maravilhosos kits Belle & Sebastian, oferecidos
pela gravadora Trama. São os quatro ótimos
discos da romântica banda escocesa tão falada
nesta coluna que dispensa mais comentários.
MELHOR: os quatro CDs ("Tigermilk", "If
Youre Feeling Sinister", "The Boy with the
Arab Strap" e "Fold Your Hands, Child, You Walk
like a Peasant") vêm acompanhados por uma camiseta
bem bacana da banda, que o e-leitor sortudo vai poder escolher
o tamanho.
Mas
isso não vai sair de graça. Como sugestão
da leitora Luciane Nadaleto Zardo, sensibilizada com uma
letra muito bonita do Cidade Negra que eu já falo,
veio a seguinte idéia: Mande sua pérola musical,
a peça literária mais chinfrim perpetrada
por um grupo ou artista brasileiro em qualquer época.
Essa vai ter que pensar um pouco. Mande o trecho da letra
e o autor.
A
frase enobrecedora do Cidade Negra, que tanto emocionou
a Luciane, foi:
"Quero
ir com você pra Negril (???) e Floripa não
pode esperar. Vou fazer filhote no Brasil, lavar a alma,
lavar a alma....".
Tocante,
não. Mande agora a sua e concorra ao maravilhoso
kit Belle & Sebastian.
Até
semana que vem.
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08/11/2000 - Quero tocar no
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25/10/2000 - Entrevistas com
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18/10/2000 - Caetano morreu
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