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29/03/2004
-
03h25
O coração do Cairo islâmico, com suas ruas estreitas e algo labirínticas, apinhadas de mesquitas, prédios antigos e lojas dedicadas ao comércio dos mais diversos tipos de mercadorias, está na região em torno do bazar Khan al Khalili, o antigo "soukh" (mercado árabe) da capital egípcia.
A área reúne alguns exemplos da arquitetura muçulmana do Cairo, com construções de até mil anos. No momento, toda a região, que estava em péssimo estado de conservação, está em restauro.
Ainda há muita sujeira e prédios de grande valor que passam despercebidos devido ao grau de deterioração a que chegaram, mas, dentro de alguns anos, será um dos mais bonitos complexos arquitetônicos islâmicos do mundo.
Apesar da inconveniência dos trabalhos de restauração, vale a pena ir além da parte mais turística do bazar, essa sim bem preservada e limpa, e se aventurar um pouco pelos becos e pelas vielas atrás do Khan al Khalili.
Muitas das atrações --mesquitas, madrassas e palácios-- estão em obras e não podem ser visitadas no momento. Mas há outras que podem ser conhecidas.
Uma delas é a casa Bayt al Suhaymi, o melhor exemplo de arquitetura islâmica doméstica do Cairo, totalmente restaurada. É uma típica mansão do século 16, com um amplo pátio interno, salões de festas, aposentos para as mulheres e salas de estudo para as crianças --as meninas separadas dos meninos por uma divisória de madeira rendilhada.
A casa era auto-suficiente, tudo o que era consumido por seus moradores, pertencentes a uma família de comerciantes ricos, era produzido ali mesmo.
Não muito distante, e também restaurado, há um outro edifício típico de importantes cidades árabes: um "caravanserai", espécie de hotel onde os comerciantes que vinham de longe para comerciar no "soukh" se hospedavam e guardavam produtos a serem vendidos ou recém-comprados.
Tente também subir a um minarete para ver o Cairo islâmico de cima, uma visão ao mesmo tempo caótica e misteriosa.
No Khan al Khalili, além de lojas para todos os gostos, há o famoso café e restaurante Naguib Mahfouz --que leva o nome do mais conhecido escritor egípcio, uma espécie de Jorge Amado do Cairo. É turístico e caro para os padrões locais, mas limpo e agradável.
Outro local a ser visitado é o café El Fishawy, com uma parte externa, num beco logo à entrada do bazar, e uma sala interna, cujas paredes são forradas de espelhos. É um dos melhores pontos do Cairo para tomar chá e provar narguilé (tipo de cachimbo) --nos sabores tradicional, morango, maçã ou framboesa. Inesquecível!
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Cairo islâmico está sendo restaurado
da Folha de S.Paulo, no EgitoO coração do Cairo islâmico, com suas ruas estreitas e algo labirínticas, apinhadas de mesquitas, prédios antigos e lojas dedicadas ao comércio dos mais diversos tipos de mercadorias, está na região em torno do bazar Khan al Khalili, o antigo "soukh" (mercado árabe) da capital egípcia.
A área reúne alguns exemplos da arquitetura muçulmana do Cairo, com construções de até mil anos. No momento, toda a região, que estava em péssimo estado de conservação, está em restauro.
Ainda há muita sujeira e prédios de grande valor que passam despercebidos devido ao grau de deterioração a que chegaram, mas, dentro de alguns anos, será um dos mais bonitos complexos arquitetônicos islâmicos do mundo.
Apesar da inconveniência dos trabalhos de restauração, vale a pena ir além da parte mais turística do bazar, essa sim bem preservada e limpa, e se aventurar um pouco pelos becos e pelas vielas atrás do Khan al Khalili.
Muitas das atrações --mesquitas, madrassas e palácios-- estão em obras e não podem ser visitadas no momento. Mas há outras que podem ser conhecidas.
Uma delas é a casa Bayt al Suhaymi, o melhor exemplo de arquitetura islâmica doméstica do Cairo, totalmente restaurada. É uma típica mansão do século 16, com um amplo pátio interno, salões de festas, aposentos para as mulheres e salas de estudo para as crianças --as meninas separadas dos meninos por uma divisória de madeira rendilhada.
A casa era auto-suficiente, tudo o que era consumido por seus moradores, pertencentes a uma família de comerciantes ricos, era produzido ali mesmo.
Não muito distante, e também restaurado, há um outro edifício típico de importantes cidades árabes: um "caravanserai", espécie de hotel onde os comerciantes que vinham de longe para comerciar no "soukh" se hospedavam e guardavam produtos a serem vendidos ou recém-comprados.
Tente também subir a um minarete para ver o Cairo islâmico de cima, uma visão ao mesmo tempo caótica e misteriosa.
No Khan al Khalili, além de lojas para todos os gostos, há o famoso café e restaurante Naguib Mahfouz --que leva o nome do mais conhecido escritor egípcio, uma espécie de Jorge Amado do Cairo. É turístico e caro para os padrões locais, mas limpo e agradável.
Outro local a ser visitado é o café El Fishawy, com uma parte externa, num beco logo à entrada do bazar, e uma sala interna, cujas paredes são forradas de espelhos. É um dos melhores pontos do Cairo para tomar chá e provar narguilé (tipo de cachimbo) --nos sabores tradicional, morango, maçã ou framboesa. Inesquecível!
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