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APOSTA CERTA
Previsões que se realizaram
PREVISÃO:
Comunicação por satélites
QUANDO: 1945
QUEM PREVIU: Arthur C. Clarke, escritor britânico de ficção
científica O CASO: Muitos
anos antes de ser um escritor famoso por suas novelas e contos futuristas,
e 22 anos antes de escrever o roteiro para o filme clássico 2001:
Uma Odisséia no Espaço, Arthur C. Clarke trabalhava
na operação de radares na Royal Air Force.
Ele começou a publicar contos na
década de 40.
Reprodução |
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O escritor Arthur
Clarke em 1991 |
Um deles, Retransmissões
Extraterrestres, saiu em 1945 e mostrava a Terra cercada por uma
rede de naves em sua órbita. Essas naves eram responsáveis
por enviar e receber ondas de som e de imagem.
Empregando a palavra satélite, Clarke antecipou o sistema que,
20 anos depois, possibilitaria a transmissão de ondas de rádio
e TV de um ponto a outro do planeta.
O escritor chegou ao requinte de prever que cada satélite teria
que ser lançado numa primeira órbita dentro de certas condições
peculiares de velocidade e de deslocamento para conseguir sustentar sua
permanência no espaço. Em homenagem ao escritor, os técnicos
chamam essas condições de órbita Clarke.
PALPITE INFELIZ
Previsões que deram errado
PREVISÃO:
Não será possível usar a energia atômica
QUANDO: 1933
QUEM PREVIU: Ernest Rutherford, fisíco-químico britânico
O CASO: Prêmio
Nobel de Química em 1908, Ernest Rutherford foi um dos maiores
cientistas britânicos da primeira metade do século. Ele e
Frederick Soddy descobriram que os átomos liberam energia quando
mudam de forma.
Reprodução |
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Representação
de reação atômica |
A isso deram o nome
de radiação, e foram os estudos decorrentes desse fenômeno
que permitiram ao homem trabalhar com a energia atômica.
Cansado de experimentos fracassados na tentativa de encontrar utilizações
para a energia produzida na radiação, Rutherford declarou
a um repórter do jornal New York Times, em 1933, que
os cientistas nunca descobririam uso prático para a energia atômica.
Chegou a chamar de tolo qualquer que continuasse estudos nessa
área.
Um ano depois, o alemão Leo Szilard propôs, em Londres, que
se um nêutron atingisse um átomo com força bastante
para rompê-lo, este liberaria dois nêutrons, iniciando uma
reação em cadeia. Nos anos seguintes, Szilard trabalhou
na Universidade de Chicago em experiências que levaram à
criação das primeiras reações em cadeia controladas,
que originaram os reatores atuais que permitem o uso da energia atômica.
Szilard, que conheceu Rutherford pessoalmente, classificou as declarações
céticas do colega como sinais de senilidade que atingiram
um gênio ultrapassado.
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