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Quem foi Álvares de Azevedo? TV Folha explica nesta quinta-feira (14), às 15h

Live com o professor Homero Vizeu Araújo, da UFRGS, fala sobre o autor de 'Noite na Taverna', que morreu aos 20 anos de idade

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São Paulo

Como Arthur Rimbaud, Álvares de Azevedo (1831-1852) produziu sua obra muito jovem. Como o francês, era um homem que pode ser considerado belo, há quem diga que também gostava de homens e, como Rimbaud, foi infernal. Mas o brasileiro, ao contrário do outro, não largou a pena por escolha —Álvares foi ceifado por uma tuberculose em seus 20 anos, sua própria vida se resumindo a um suspiro romântico.

Para falar sobre o autor, a TV Folha promove conversa ao vivo no YouTube, nesta quinta-feira (14), às 15h. A jornalista e crítica literária Paula Sperb vai discutir a obra de Álvares de Azevedo com Homero Vizeu Araújo, professor de Literatura Brasileira da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

"Noite na Taverna" e "Macário", duas prosas do grande gótico brasileiro, estão reunidas no próximo volume da coleção Clássicos da Literatura Luso-Brasileira, série em 30 volumes do jornal com obras de nomes indispensáveis da literatura do Brasil e de Portugal, como o de Fernando Pessoa e o de Machado de Assis.

Manuel Antônio Álvares de Azevedo nasceu em 12 de setembro de 1831 em São Paulo. Sua família se mudou para o Rio de Janeiro em 1833, e lá ele viveu grande parte de sua curta vida. Em 1948, ele ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo.

Em 1851, precisou abandonar a faculdade por problemas com a tuberculose. A morte na soleira influenciou a melancolia do escritor, autor de uma obra pessimista, permeada por pulsões de dor e amor febris. Em 1852, caiu de cavalo e morreu das complicações do acidente.

"Qualquer que fosse a situação daquele espírito, não há dúvida nenhuma que a expressão desses versos é sincera e real", escreveu Machado de Assis na Semana Literária do Diário do Rio de Janeiro, em 1866.

"O pressentimento da morte, que Azevedo exprimiu em uma poesia extremamente popularizada, aparecia de quando em quando em todos os seus cantos, como um eco interior, menos um desejo que uma profecia. Que poesia e que sentimento nessas melancólicas estrofes!"

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