Proibição de drogas foi pauta histórica de esquerda e direita

Historiador Henrique Carneiro discute no podcast como Estados lidaram com substâncias pelos séculos

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O convidado do podcast desta semana é o professor Henrique Carneiro, do Departamento de História da USP, que lança o livro "Drogas - A História do Proibicionismo', pela editora Autonomia Literária.

Na conversa com o repórter Walter Porto, ele discute os motivos pelos quais algumas substâncias psicoativas são aceitas, enquanto outras não, e os efeitos das políticas proibicionistas ao longo dos séculos em países como China, Rússia e Estados Unidos. 

 

​ Carneiro mostra que governos autoritários de esquerda, como o soviético, insistiram no proibicionismo, e que a pauta da guerra ao álcool tem uma ligação próxima com o surgimento do movimento feminista e com o abolicionismo nos Estados Unidos.

 
henrique com a mão no queixo
Henrique Carneiro, professor da USP e autor de "Drogas - A História do Proibicionismo" (Autonomia Literária) - Bruno Santos/Folhapress

Além do link acima, o podcast pode ser acessado em sites e aplicativos que disponibilizam podcasts em celulares e computadores, como Stitcher e o Spotify, disponíveis em smartphones com os sistemas operacionais Android ou iOS. Usuários de aparelhos da Apple podem ouvir os episódios pelos mesmos aplicativos ou também pelo app Podcasts, que já vem instalado em iPhones.

Em aplicativos, o usuário pode assinar —sem qualquer custo— o podcast, passando assim a receber alertas quando novos episódios são publicados.

Na série Ilustríssima Conversa, são entrevistados quinzenalmente autores de livros de não ficção ou de pesquisas acadêmicas.

Já participaram do programa:

  • Thomas Traumann, autor de "O Pior Emprego do Mundo" (Planeta), sobre ministros da Fazenda;
  • Boris Fausto, historiador, que lança "O Crime da Galeria de Cristal" (Companhia das Letras);
  • Thales Guaracy, autor dos livros   ”A Conquista do Brasil: 1500 - 1600” e “A Criação do Brasil: 1600 - 1700", que comentou a formação do país;
  • Guilherme Wisnik, autor de "Dentro do Nevoeiro” (Ubu), que falou de como a internet e o capital financeiro embaçaram o mundo; 
  • Cristina Serra, autora de "Tragédia em Mariana" (ed. Record), que falou sobre os desastres da Vale e da Samarco;
  • Joselia Aguiar, que lançou uma biografia de Jorge Amado pela Todavia;
  • Marisa Lajolo, autora de  "Literatura: Ontem, Hoje e Amanhã" (Editora Unesp);
  • Maria Rita Kehl, autora de "Bovarismo Brasileiro" (Boitempo);
  • Daniel Furlan, membro do grupo Choque de Cultura, que lançou o livro "79 Filmes para Assistir Enquanto Dirige";
  • Sérgio Abranches, cientista político e autor de "Presidencialismo de Coalizão" (Companhia das Letras);
  • Mauricio Stycer, autor de "Topa Tudo por Dinheiro - As Muitas Faces do Empresário Silvio Santos" (Todavia);
  • Adriana Negreiros, autora de " Maria Bonita - Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço" (ed. Objetiva);
  • João Silvério Trevisan, autor de "Devassos no Paraíso", compêndio sobre a sexualidade no Brasil;
  • Gabriel Feltran, sociólogo e professor da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), autor de “Irmãos - Uma História do PCC” (Companhia das Letras); 
  • Contardo Calligaris, que reeditou recentemente o livro “Hello Brasil! - Psicanálise da Estranha Civilização Brasileira";
  • Marcelo D'Salete, autor das HQs "Angola Janga" e "Cumbe", que contam a história dos quilombos no Brasil;
  • Laura Carvalho, economista, autora de “Valsa Brasileira: Do Boom ao Caos Econômico”;
  • Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação e autor de "A Pátria Educadora em Colapso";
  • José Miguel Wisnik, autor de "Veneno Remédio", um ensaio sobre futebol;
  • Sérgio Rodrigues, autor de "O Drible", romance histórico sobre futebol; 
  • Lilia Schwarcz, antropóloga que lançou livro sobre racismo e escravidão; 
  • Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, segundo quem a sociedade passa por um momento de transição; 
  • Regina Zappa, que escreveu livro sobre maio de 1968; 
  • Flávia Biroli, autora de obra sobre desigualdades de gênero na política e sociedade; 
  • Claudia Wasserman, autora do livro "Teoria da Dependência", que falou sobre intelectuais que disputaram com FHC; 
  • Felipe Recondo, jornalista que escreveu "Tanques e Togas", sobre a atuação do STF durante a ditadura militar; 
  • Plinio Junqueira Smith, professor de filosofia, que escreveu "Uma Visão Cética de Mundo", sobre o filósofo Oswaldo Porchat; 
  • Francisco Bosco, doutor em letras e autor de "A Vítima Tem Sempre Razão?", que falou sobre o politicamente correto;
  • Conrado Hübner Mendes, professor de direito constitucional da USP, que falou sobre o Supremo Tribunal Federal.
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