Descrição de chapéu greve dos caminhoneiros

Caminhoneiros gaúchos mantêm 129 pontos de manifestação em rodovias

Alguns postos de combustível da capital já voltaram a ter gasolina e diesel, com filas de motoristas

Fernanda Canofre
Porto Alegre

No Rio Grande do Sul, 129 pontos de rodovias ainda seguem com manifestações de caminhoneiros. Só um deles, no entanto, na RS 734, em Rio Grande, no interior do estado, que permanece inteiramente bloqueado para veículos.

Alguns postos de combustível da capital já voltaram a ter gasolina e diesel, com longas filas de motoristas à espera. 

Na entrada da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, a 25km de Porto Alegre, de onde saem caminhões para reabastecer postos da região, o clima era tenso na tarde desta segunda-feira (28). 

Grupos de pessoas, incluindo mulheres e crianças, acampam no local protestando contra a saída dos caminhões e pedindo intervenção militar. Nas faixas, eles trazem mensagens pedindo “Fora Temer” e “Fim da Roubalheira”. 

Outro grupo, também concentrado na entrada da Refap, protesta pela redução da tarifas de gasolina. Uma faixa os identifica como “motoristas de aplicativos pela redução dos combustíveis”. Um deles, que não quis se identificar, disse que os manifestantes são “motoristas e patriotas”. 

No fim da tarde desta segunda, uma carreata de cerca de 20 caminhões segue pelo centro de Porto Alegre até o Parque Moinhos de Vento. No local, conhecido tradicionalmente como pontos de protestos a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2015, grupos pró-intervenção esperam caminhoneiros. 

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