China oferecerá subsídios a carros e eletrodomésticos para aumentar demanda fraca

Economia do país passa por momento de desaceleração e vendas de carros têm primeira queda desde os anos 1990

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Pequim | Reuters

A China apresentou nesta terça-feira uma série de medidas com o objetivo de fomentar as vendas de itens que vão de carros a eletrodomésticos e serviços de informação, no momento em que a segunda maior economia do mundo cresce no ritmo mais fraco em quase 30 anos.

Em comunicado em seu site, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma afirmou que as restrições serão afrouxadas sobre o mercado de automóveis de segunda mão, e que subsídios "apropriados" serão dados para ampliar as vendas rurais de alguns veículos e compras de novos veículos energéticos.

A comissão não deu detalhes dos subsídios, afirmando que os governos central e regionais irão determiná-los.

Pela primeira vez desde a década de 1990, as vendas de automóveis no maior mercado do mundo de carros encolheram em 2018, conforme a China enfrenta a desaceleração da economia e as consequências dos atritos comerciais com os Estados Unidos.

O foco das novas medidas "não é simplesmente aumentar o consumo de carros grandes, mas também integrar a transformação industrial e elevar o consumo", disse Liu Yunan, autoridade da comissão, em entrevista à imprensa.
 

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